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| Agente William Ucker |
Bom dia agente, talvez as coisas não estejam
fazendo sentido, até porque existem muitas pessoas com esses nomes. Procure
onde menos se espera, procure onde você nunca procuraria, desconfie de todos
que você ver pela frente. Talvez assim, você encontre o que procura. Abraços!
Desconfiar de todos, procurar onde
menos se espera. Agora tinha ficado tudo confuso de vez. O agente Ucker não
conseguia tirar esses nomes da cabeça, um a um. Os agentes foram pesquisar
esses nomes mais a fundo e acharam um sujeito com nome JC, mas não tinha muito sobre ele ou até mesmo alguma foto, todavia acharam seu endereço e foram até lá.
Chegando lá não encontraram ninguém,
a casa estava vazia já alguns dias, pois ela estava cheia de poeira e tudo em seu lugar. Na cômoda tinha uma foto de duas pessoas, talvez, JC e de um outro homem.
O agente Ucker olhou fixamente para aquela foto e falou:
- É ele! Foi esse que estava no
carro com o dinheiro. Esse é um dos três, não tem como esquecer esse rosto. Já
estamos descobrindo quem são.
Levaram aquela foto e acharam aquele
outro rapaz, seu nome era Christian Hill, a polícia então, foi até sua casa e
ele estava lá no sofá. Bateram e ele saiu.
- Senhor Hill? O agente Ucker falou.
- Sim, sou eu mesmo. -Christian respondeu.
- O senhor poderia nos acompanhar
até a sede do FBI? -O agente Ucker falou olhando bem para aquele rapaz.
- Sim, claro. Mas para que? Ou sobre
qual acusação? -Christian indagou.
Então, o agente Ucker explicou que
achou uma foto de um dos suspeitos do roubo ao banco e na foto o suspeito
estava com ele. Christian estão disse:
- Ah, sim. Claro que acompanho, só
um instante que vou desligar a televisão.
Ele entrou, desligou a televisão e
avisou a Joanna que iria precisar sair e voltaria rápido. Foram então para a
interrogação perguntaram tudo. Agora com a imagem de JC e de Christian perceberam que eles estavam pelas redondezas daquele banco algumas vezes antes do roubo. Onde ele estava, com quem, porque ele estava com
aquele rapaz na foto, se ele tinha participado, porque estava sempre pelas
redondezas do banco. Christian sempre calmo, negou todas as acusações, disse que
não poderia responder pelos erros de seu amigo, que tem conta naquele banco e
que estava com problemas em sua conta por isso estava sempre indo lá, ele tinha
um álibi para tudo.
Depois de algumas horas de
interrogação, Christian já tinha respondido todas as perguntas. Mas o agente
Ucker não queria deixa-lo ir. Ele então disse um tanto irritado que estava em seu
direito, eles não tinha provas contra ele e ele iria embora.
O agente Ucker não citou os
bilhetes, muito menos que o nome de Christian estava lá. Então, acabaram liberando
Christian, por não terem provas contra ele, ele estava limpo.
Ao sair, Christian foi até um
telefone público e ligou para Amanda, pediu para ela o encontrar no mesmo lugar
de sempre e disse que as coisas estavam se complicando. Aquele agente não era
bobo, deixou um agente na cola de Christian. Assim que percebeu, Christian logo
despistou aquele agente e foi ao encontro de Amanda.
Amanda e ele se encontraram, deram
um forte abraço e ele disse que os agentes descobriram JC:
- Eu não sei como isso aconteceu,
mas descobriram JC e por minha ligação com ele, me encontraram bem rápido. Mas
não tinham provas e sai.
- Caramba, Christian como será que
descobriram? Não tinha como. E agora o que fazemos? Faz tempo que não falo com
os rapazes e JC sumiu. –Amanda falou meio apreensiva.
- Não sei Amanda, mas acho que vamos
ter que começar a pensar em uma saída, e rápido. –Christian falou sentando em
uma cadeira.
Minutos antes dessa conversa o
agente Ucker recebeu um outro bilhete, dizendo que a suposta Amanda e Christian
iriam se encontrar em um lugar específico e que eles fossem logo. Primeiro JC,
depois Christian e agora Amanda, ele estava mais perto que nunca de pegar eles.
Foram até o local onde o bilhete tinha informado. Era um galpão abandonado.
Amanda e Christian estavam lá dentro e agora cercados.
- Chris, a policia está aí fora. O
que vamos fazer?! -Amanda falou desesperada.
- Vamos sair dessa, se eu for pego
agora... -Christian falou.
- Não vamos, Chris! Não vamos!
-Amanda falou e baixou a cabeça.
- Amanda, nós vamos sair dessa,
confie em mim. -Christian falou tentando acalma-la. Aquele mesmo brilho no olho
dele aconteceu, aquela confiança.
Então Amanda questionou: - Como você
tem tanta certeza?
- Nós nos tornamos quem somos, você não pode
julgar um livro pela capa, mas pode julgar pelos primeiros capítulos e com
certeza pelo último. A vingança é muito fácil e acaba muito rápido, eu quero
mais do que isso. Já navegou em um oceano? Em um veleiro cercado pelo mar sem
terra a vista? Mesmo sem a possibilidade de avistar terra por dias? Estar no
controle do seu destino... Eu quero isso mais uma vez! Quero estar na Piazza
Del Campo em Sienna para sentir a força de 10 cavalos de corrida passando.
Quero mais uma refeição em Paris no L'Ambroisie no Place des Vosges. Quero mais uma garrafa de
vinho e depois mais outra. Quero sentir o calor de uma mulher em um lençol frio.
Mais uma noite de jazz no Vanguard. Quero estar no topo de uma montanha, fumar
charutos e sentir o sol no meu rosto o máximo de tempo que puder, andar na
muralha de novo, escalar a torre, velejar pelo rio, olhar os afrescos. Quero me
sentar no jardim e ler mais um bom livro. Mais que tudo, quero dormir! Quero
dormir como dormia quando era criança. Me dê isso. Só uma vez. É por isso que
não deixo as pessoas pegarem o melhor de mim. Muito menos acabarem comigo! E não será hoje que nós iremos cair,
não mesmo! -Christian falou isso indo em direção a uma saída secreta que ele
mesmo tinha projetado e saíram daquele galpão.
No esconderijo estavam todas as
provas de que tinham sido eles os responsáveis pelo roubo. Então os policiais
invadiram aquele lugar e pegaram as provas e tudo sobre cada um deles.
Christian ficou pensando como os
policiais sabiam que ele iria se encontrar com Amanda, ele perguntou se ela
tinha comentado com alguém, mas ela negou. Então tinha alguém os observando.
Ele ficou preocupado, pois sabia que todas as provas estavam lá.
Agora os policias sabiam quem eram e
onde estavam, era só questão de tempo para prender cada um deles. Christian deu
um forte abraço em Amanda e falou:
- Agora precisamos fugir de verdade.
Não tem como ficarmos aqui mais. Vou em casa pegar algumas coisas. Você vem
comigo?
- Sim. Nos encontramos na estação em
2h. -Amanda falou.
Aquele último bilhete foi o culpado
pela entrega do grupo e por pouco Amanda e Christian não seriam pegos. Agora o
agente Ucker tinha provas o suficiente contra Christian, ele ficou irritado por
ter pego o suspeito e por ter o deixado escapar.
- Mas vou pegar cada um deles. Vou
sim. Por você meu amigo! -Falou o agente Ucker segurando uma foto de seu amigo,
o agente Taylor, que ele sempre carregava na carteira. Nessas alturas os
policias já estavam indo para a casa de todos eles.
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| Joanna Hill |
- Eu casei com quem, afinal de
contas, Christian?
- Comigo. Que pergunta é essa,
Joanna?
- Mas quem é você?
- Sou seu marido. Não estou
entendendo nada.
- Olhe para a televisão.
Naquele momento os retratos de todos
os sete envolvidos no roubo e no assassinato do agente Taylor estavam
estampados na tela. Ele baixou a cabeça e ela continuou:
- Há muitos anos atrás quando eu
tinha apenas dezesseis anos, eu era casada. Ele era tão especial, eu era muito
feliz. Até que uma louca companheira de trabalho dele pegou uma arma e o matou,
um tiro na cabeça e foi o suficiente. Sabe quanto tempo lutei para superar? O
quão difícil foi? Até que você aparece e eu senti a esperança de novo. A
esperança de uma nova vida, de um novo amor. -Joanna falou levantando e indo
para a janela.
- Eu sinto muito, amor. Eu não sabia
que seu passado tinha sido tão difícil. –Christian falou indo para perto de
Joanna.
- Eu aprendi que o passado passou,
literalmente. Deixei ele passar, afinal não volta e não muda. Mas o presente e
o futuro dependem da gente, de mim mais especificamente. E não quero um
mentiroso nesse meu futuro. –Joanna falou empurrando Christian.
- Joanna, não faça isso. Nós não
merecemos isso. –Christian falou pegando a mão de Joanna e olhando bem em seus
olhos.
- Não, você não me merece. Por favor
vá embora, seus amigos policiais estão chegando e eu não quero você aqui!
- Mas... –Christian baixou a cabeça
nesse momento. - Vou arrumar minhas coisas.
- Não precisa, já arrumei tudo para
você. Não queria te dar trabalho e também não quero nada de você. Por favor,
não aparece nunca mais aqui. Adeus!
Christian estava sem direção e sem
chão naquele momento, ele a amava muito e não queria perde-la assim, mas ele
teria que ir embora antes que aqueles policias chegassem. Ele então pegou suas
coisas e foi embora ao encontro de Amanda. Naquele momento Joanna estava na
janela chorando muito e vendo seu amor indo embora. Christian parou, olhou para
trás e ela já não mais estava naquela janela. Sua vida havia mudado agora.
Quando os policiais chegaram não
encontraram Christian mais lá. Ele já estava entrando na estação quando Amanda chegou
e falou:
- Christian, não entre lá, já está
cheio de policiais. Não tem como passarmos! Vamos ter que nos viramos por aqui
mesmo.
Ele então disse:
- Venha, eu tenho um lugar.
Christian levou Amanda para uma casa
um pouco distante da cidade, que só ele sabia onde ficava. Aquela casa era
dele, uma casa enorme, linda, com um piano na sala, ilustre no teto, uma escada
enorme para o segundo cômodo da casa, porão subterrâneo. Um casarão.
- Que lugar é esse, Chris? –Perguntou
Amanda.
- Agora, nossa casa. -Respondeu
Christian. -Agora nossa casa, sinta-se a vontade!
Quando a polícia chegou na casa de
todos os suspeitos nenhum deles estavam em casa. Lá no centro da cidade, Martinez estava curtindo
a vida com o dinheiro do roubo, quando ele olhou para a televisão e viu sua
foto lá. Ele se desesperou e saiu correndo daquele bar onde estava, mas já era
tarde, a polícia e o FBI já sabiam onde ele estava e já tinha ido para lá. Viram aquele rapaz correndo como um louco. Foram atrás dele.
- Parado! –O agente Ucker falou no
alto-falante.
Martinez parou olhou para as
viaturas, eram três, como estava muito escuro ele só via as luzes daquelas
sirenes. Ele estava cercado, para aquele motorista excepcional era o fim...
Ele seria o primeiro do grupo a ser preso... Ou talvez não...
Continua...


Muito bem escrito! Os detalhes dos diálogos e as conexões com outros textos deixam os capítulos mais ricos! Sexta-feira já pode chegar!
ResponderExcluirEle th cada dia melhor parabéns meu escrito preferido, fico sempre na expectativa e você como sempre surpreendendo todo mundo.
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