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| Amanda Mendes Johnson |
O agente
Ucker e Amanda estavam na estrada indo para o FBI, ainda era tarde e o sol
estava escondido pelas nuvens, parecia que ia chover.
- Você aparenta ser bem nova. Qual
sua idade garota? –O agente Ucker perguntou para Amanda.
Amanda permaneceu em silêncio e com
aspecto de raiva. Ela pensava ‘cadê Chris? ele me abandonou’.
- Você também é uma menina muito bonita.
–O agente falou e mais uma vez sem resposta.
O caminho ia ficando mais chato para
Amanda com aquele agente querendo conversar e ela irritada por ter sido presa e abandonada por Christian.
Quando menos se espera um carro em alta velocidade os atinge no lado da porta do agente
Ucker, era Christian. O agente levou uma pancada forte e Amanda bateu no outro
lado da porta. Christian saiu do carro rapidamente, quebrou a janela do carro onde Amanda estava e abriu a porta, a tirou de lá e a colocou no seu carro.
O agente Ucker ficou desnorteado com
aquela batida, ele não esperava aquilo. Mas logo ele se recompôs e pediu
reforços. Os carros dos dois estavam muito amassados, mas ainda funcionavam.
Começou uma perseguição.
- Onde você estava Chris? Pensei que
tinha ido embora. –Amanda perguntou.
- Eu te avisei para não sair do
carro. –Christian falou concentrado dirigindo.
- Eu... Me desculpa! –Amanda falou
baixando a cabeça.
- Não se desculpe, eu teria feito o
mesmo. –Christian falou sorrindo. – Eu vi você chegando pela janela e vi um
carro te acompanhando. Como você veio mais de 20 km dirigindo e não percebeu um
carro te perseguindo? –Christian questionou olhando para Amanda.
- Eu estava tão feliz por ter visto
minha família que nem percebi o que acontecia a minha volta, sem contar que eu
estava ouvindo a canção que você disse que era minha história. –Amanda se
explicou.
- Ah, entendo. Mas então, quando eu
vi um carro atrás de você, precisei sair. Não tinha como te ajudar naquele
momento e seria mais impossível ainda te ajudar se fossemos nós dois presos e ficaria difícil se você fosse presa no FBI. Então
agi por impulso e fiz essa loucura, nem sabia que ia dar certo e nem sei. –Christian
falou.
- Obrigada. Eu já tinha perdido as
esperanças. –Amanda falou.
- Eu já te falei que havia prometido
para mim mesmo que iria te proteger. Não quero a liberdade se eu estiver só para voar. Agora temos que achar um jeito de tirar
essas algemas. –Christian falou.
O agente Ucker estava perseguindo
eles, em corrida muito perigosa. O agente colocava o carro para cima do de
Christian, batia no lado dele.
- Vou te pegar! –O agente gritava
dentro do carro.
Por conta da batida, o carro de
Christian estava vazando óleo e estava querendo parar, mas ele teria que chegar
a algum lugar que conseguisse se esconder. O agente mais uma vez bateu na
lateral do carro de Christian e ele teve que jogar seu carro para cima do carro
do agente, então o agente desviou e bateu. Christian por sua vez teve que parar
o carro, pois ele não queria mais pegar.
Christian desceu do carro com Amanda
e correram. Pararam em um armazém, Christian entrou e comprou uma serra, para
tentarem serra as algemas. As pessoas passavam e ficavam olhando para Amanda
algemada e elas cochichavam, algumas ligaram para a polícia e disseram o que
viram.
Minutos depois o agente Ucker chegou
naquele armazém perguntando se as pessoas haviam visto uma mulher algemada e um
rapaz. As pessoas não hesitaram em dizer onde eles foram, o agente então
continuou sua busca. Christian e Amanda pararam em um lugar escondido e ele
começou a serra aquelas algemas.
- Rápido, Chris! Rápido, Chris! –Amanda
falava.
- Estou tentando fazer o máximo. –Christian
respondeu.
Christian conseguiu serrar uma das
partes, o agente estava perto cada vez mais.
- Vamos Amanda, depois tentamos
serrar a outra parte. –Disse Christian.
Quando estavam saindo o agente
chegou, Amanda foi para trás de Christian.
- Vocês estão presos! E não tente
ser idiota como seu amigo foi, se não farei o mesmo com vocês. –O agente Ucker
falou referente a Martinez.
- Ele era um homem bom. –Christian falou.
- Balela, balela. Já ouvi isso
antes. Mas ser bom não muda o que foi feito. –O agente Ucker falou ironicamente.
O agente estava bem próximo de
Christian. Mas não estava com a arma na mão, quando ele fez o movimento para
pegar a arma Christian correu para uma luta corporal. Socos, chutes, sem arma.
Amanda correu para o cantinho da parede e foi serrar o outro lado. Alguns minutos de
luta e Amanda grita:
- Consegui!!!
- Que bom! Agora corra, fuja! –Christian
falou dando uma chave no pescoço do agente.
Amanda correu e saiu, ela fugiu e
Christian continuou a luta com o agente. O agente deu um soco no estomago de
Christian e ele ficou sem ar, outro no rosto e ele caiu no chão. Quando menos o
agente espera Christian lhe deu uma rasteira, subiu nele e deu dois socos em
seu rosto. O agente ficou um pouco desnorteado.
Nesse momento Christian iria correr,
quando o agente, ainda deitado, pegou a arma e gritou:
- Parado! Se você fizer qualquer
besteira eu atiro. Estou falando sério! Você não sabe o quanto quero fazer isso.
Christian parou e colocou as mãos
para cima.
- Acabou para você! –O agente falou.
Quando o agente ia se levantando uma
pancada muito forte na cabeça, fazendo com que ele desmaiasse. Era Amanda.
- Estamos quites, Chris. –Amanda falou
com um pedaço de madeira na mão.
Christian sorriu e disse:
- Vamos sair que a polícia deve
estar chegando.
- Não, não está. Já chegaram! Estão
lá fora. –Amanda falou.
- Temos que procurar algum lugar
para sairmos daqui. –Christian falou.
No local que eles estavam atrás
existia uma saída, mas era por uma via de esgoto. Eles foram então por lá. Saíram
daquele lugar, os dois podres de sujos, mas conseguiram escapar da polícia e do
agente.
- Para onde vamos? –Amanda perguntou.
- Não podemos mais voltar para a
mansão. E não podemos ir para um hotel, eles ligariam rapidamente para a
polícia. –Christian respondeu.
Mas Christian tinham seus contatos.
Ligou de um telefone público para Karl.
- Cara, estou precisando de um
favor. –Christian falou.
- Christian, onde você está? Como
você está? –Karl perguntou.
- Estou bem. Estou com Amanda aqui.
Mas não podemos falar muito. Você ainda tem as chaves daquela sua casa que
passamos as férias do ano passado lá? Estou precisando de um lugar para ficar. –Christian
perguntou.
- Claro, cara. –Karl disse.
- Estou um pouco distante de lá, mas
darei um jeito de chegar. Você pode deixar a chave em baixo do tapete? –Christian
perguntou.
- Sim, Christian. Claro. Muito bom
falar com você. –Karl falou.
Christian agradeceu e desligou o
telefone.
- Vamos Amanda, temos um lugar para
passar a noite. –Christian falou.
Pegaram um carro que estava
estacionado alí perto e foram para o destino, Christian foi dirigindo e Amanda do seu lado 35 km de onde eles estavam. O
local era lindo, um chácara que pertencia a Karl.
Depois daquele dia cheio para os
dois, já era noite, Amanda chegou em casa e foi tomar um banho, colocou um pijama com uma
blusa preta curta e um short também curto e preto, roupas que tinham lá mesmo.
Christian também foi tomar um banho rápido, colocou uma blusa regata branca e
uma bermuda preta de Karl. Enquanto Amanda terminava de se vestir, ele começou a preparar o jantar deles com comidas que estavam lá mesmo, nesse momento aquela
chuva que se preparou o dia todo começou a cair, uma chuva forte. Amanda veio
com aquele cabelo cacheado e ainda molhado sentou-se a mesa e jantaram. Christian já havia acendido a lareira. Comida
enlatada, mas assim como Christian, Karl era um amante de vinho, então o jantar
foi acompanhado de um bom vinho.
- Que dia foi esse? -Perguntou
Christian.
- Verdade. Hoje eu tive bastante
medo, mas me senti protegida por você. Muito obrigada, Chris. -Amanda respondeu
sorridente.
- É, eu também tive muito medo, mas
estávamos juntos para nos ajudarmos. Obrigado também. Estamos quites mesmo.
-Christian falou dando uma piscada para ela.
- Nunca estaremos quites, pois você
já fez muito por mim. Mas pensei que você fosse muito corajoso. –Amanda falou brincando com ele.
- Mas eu sou, a coragem não consiste
em não ter medo, mas sim em superar esse medo. E nós superamos. Nós somos
corajosos. –Christian respondeu.
Terminaram aquele jantar e foram
lavar os pratos. No fim foram assistir um pouco de televisão. Christian falou:
- Certa vez, há muitos anos atrás em um ponto de ônibus,
um senhor chegou para mim é disse que era viúvo. Mas que uma vez, uma moça morena e
bonita entrou no ônibus que ele estava e ficou olhando para ele, ele logo
pensou que ela estava interessada nele. Então aquela moça passou pela catraca
do ônibus e sentou ao lado dele... -Nesse momento Christian silenciou.
Amanda curiosa com o fim da história, perguntou:
- Sim, e o que aconteceu?
Christian responde sorridente:
- Também não sei. Quando ele ia
continuar a história o seu ônibus chegou e ele teve que partir. Nunca
descobri o fim dassa história. Aí eu conto para as pessoas ficarem curiosas
também.
Amanda ficou sorrindo com cara de
raiva e começou a bater nele por ter deixado ela curiosa. Naquele momento os
olhares se cruzaram e o silêncio se fez presente, só se ouvia a chuva, a televisão, o suspiro forte dos
dois. Os corações batiam mais fortes e pareciam bem nervosos.
Um beijo aconteceu. Ela o beijou. Eles não
pensaram em mais nada naquele momento, talvez a aventura do dia tivesse os
deixado excitados. Ele a beijando, começou acariciar seus seios ainda por cima daquela
blusa, aos poucos ele a tirou, eram seios perfeitos. Nitidamente ele notou a
naturalidade deles, ‘eles eram bons’ Christian logo pensou.
Enquanto ele acariciava seus seios,
Amanda colocava a mão por dentro de sua bermuda. Tirando ela de uma vez só.
Naquele momento ela pegou um cigarro que estava alí perto e acendeu, Christian
logo disse:
- Como você pode fumar em uma hora
dessas?
Amanda deu sua resposta em silêncio
dando uma tragada funda e provocativa, aproximou-se dele e pediu para ele a beijar.
Foi um desses beijos profundos e bastante sexuais. Enquanto ele processava
aquele beijo, ela soprava aquela fumaça lentamente dentro de sua boca.
Se palavras pudessem descrever
aquele momento, Christian diria que ela o alucinou como se ele fosse um fumante de ópio. O resto das roupas foram tiradas, ele logo a colocou em cima do tapete
daquela sala e começaram um noite quente e excitante, ela revirava os olhos e o
tapete. Ele a virava e puxava seus cabelos cacheados, ela por sua vez suspirava
em falsetes e pedia mais e mais.
O corpo daqueles dois suava e se
arrepiava constantemente. Depois dela o deixar alucinado com aquela tragada
tudo que viesse ele aceitava e para ele tudo que viesse viria bem. Foi um
momento inesquecível para eles. Depois de muitos movimentos, chegaram juntos ao ápice
naquela noite. Um beijo quente e molhado para finalizar. Foi à primeira vez
deles, mas Christian sentia como se já a conhecesse de muito tempo. Depois ela
deitou a cabeça em seu peito e começou a fazer risquinhos nele, com suas unhas
pontiagudas. Naquela noite gastaram duas camisinhas e fizeram de tudo.
- Queria que você pudesse sair de
você para saber como é bom te ver. É bom ver essa sua cara de boba. -Christian falou
para Amanda depois do clímax daquela noite.
Amanda sem graça sorriu, com seus
olhos brilhando. Em certo momento ela pegou no rosto de Christian, lhe deu mais
um beijo demorado e a serenidade em seu rosto se fez presente, então ela falou ríspida:
- Fui eu!
- Fui eu o que, Amanda? -Christian
perguntou sem entender o que ela havia dito.
- Fui eu, Chris! Fui eu quem traiu o
grupo. Fui eu quem mandou os bilhetes para o agente, eu quem dei nossa
localização quando você me ligou. -Amanda falou com uma expressão tristonha.
Nesse momento Amanda ainda estava no
peito dele, ele então a tirou e levantou, ainda despido, em silêncio e foi para
a janela daquela sala, a chuva ainda caia, ele ficou olhando para o horizonte
refletindo.
O que acontecerá agora com Amanda e
Christian, depois dessa noite e dessa revelação? Cada vez mais as coisas estavam se complicando para os dois.
Continua...

Mentira né???? Quando disse que era uma pessoa que ninguém pensaria que fosse não era brincadeira não? Acredito que ela tenha um motivo, certo?
ResponderExcluirAchei que para Christian seria um momento de prazer com um toque de carência pelo fato de ainda amar Joanna, mas, depois daquela frase, após chegarem ao ápice soou de um jeito diferente, talvez seja paixão espontânea pelo momento vivido, pela promessa que fez, não sei se ficou claro! Mas foi a impressão que tive!
Surpreendente mais uma vez!