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| John Cater |
Amanda
estava disposta a contar tudo para Christian, ela precisava desabafar e mostrar
a ele que ela não era uma pessoa má, muito menos uma traidora. Ela só tinha
feito aquilo para proteger todos eles. Ela foi ao encontro dele na chácara.
Enquanto isso Christian queria
encontrar Amanda para poder conversar com ela e esclarecer as coisas, então ele
foi atrás de Amanda, ele pensou que ela estaria na casa de sua irmã.
Como se fosse coisa do destino eles
passaram um pelo outro na estrada, só que em caminhos distintos, mas acabaram
não se encontrando. Amanda chegou na chácara e Christian não estava, ela então
resolveu espera-lo lá mesmo. Christian por sua vez, chegou à casa de Mylena,
mas Amanda não estava e já fazia um tempo que ela não aparecia por lá.
- Posso entrar Mylena? –Perguntou
Christian.
- Claro! Venha, entra. –Respondeu
Mylena.
- Oi meu amor, como você está
grande. –Christian falou com a filha de Mylena e pegou ela no colo. –Você tem
falado com ela? –Perguntou Christian.
- Sim, ela sempre liga para mim, mas
já faz uns dias que não dá noticias. –Respondeu Mylena.
- Entendo, Mylena. –Falou Christian.
- E você como está? –Mylena
perguntou.
- Estou bem, caminhando e louco com
tudo isso, mas agora eu preciso ir. Tenho que voltar para casa. –Christian
falou se despedindo de Mylena e de sua filha.
Christian saiu da casa de Mylena, entrou no seu carro e começou a dirigir. O que ele menos esperava era que o
agente Ucker tinha deixado alguém vigiando a casa de Mylena 24h para ver se
alguém aparecia lá, o agente foi logo informado da presença de Christian
naquela casa. Ele não pensou duas vezes, logo saiu do FBI e acionou muitas
viaturas para, dessa vez, capturar aquele fugitivo.
O agente mandou o policial ficar na
cola de Christian. O policial foi com seu carro atrás do fugitivo deixando uma
distância boa para que ele não notasse. Christian dirigiu por uns 12 km, quando
se ouviu um barulho de muitas sirenes, ele olhou pelo retrovisor e contou 12
viaturas, fora o carro do agente Ucker.
Aquelas viaturas chamavam a atenção
de todos que passavam na rua, Christian logo acelerou e foi tentar fugir mais
uma vez.
- Caramba, estou perdido! –Logo
pensou Christian.
Aquelas viaturas estavam cada vez
mais perto e Christian cada vez mais cercado. Aquela perseguição foi intensa.
Quando Christian olhou para o lado estava o agente Ucker em seu carro olhando
para ele fixamente. O agente colocava o carro para cima do de Christian e eles
ficavam lado a lado em uma via de mão dupla, o carro de Christian estava na
contramão, andaram por uns 100 metros, quando de repente outro carro vem em direção a Christian, ele deu ré. O agente fez a volta rapidamente e foi atrás
de Christian. Aquele carro passou, mas logo atrás estava o agente que colocou o
carro frente a frente com de Christian. Ele andando de ré e o agente
cada vez mais acelerava o seu carro para cima. Ele fez uma
manobra rápida e colocou o carro para frente.
Desta vez estava muito difícil sair da perseguição. Aqueles carros da policia estavam cada vez mais em cima de
Christian. Não tinha como ele escapar. Em um ato de loucura Christian correu
para um lado da cidade que existiam muitos vales e abismos e todos aqueles
carros atrás dele.
O agente Ucker teve uma ideia, pediu
para um dos policias ir atrás de Joanna e trazê-la até onde eles estivessem, o
policial foi lá e fez o que o agente pediu. Christian dirigiu até uma parte que
eles consideravam o fim da cidade, um abismo enorme.
Christian parou o carro e ficou
dentro por uns minutos, o agente e os policias o cercaram, pararam o carro
cerca de uns 10 metros de distância de Christian, o agente e todos os policias
desceram, Christian então desceu do carro. Parou em frente ao abismo e olhou
para baixo.
- Acabou, Christian. Agora, acabou
mesmo. Não tem como você escapar agora. –Falou o agente Ucker.
- Agente, não vou me entregar. Você
sabe disto. Não serei preso, não escolhi isso para mim. –Christian falou.
- Você não tem escolha, ou pula ou
se entrega. –O agente Ucker falou.
- Eu escolho pular! –Disse
Christian, indo cada vez mais para perto do abismo.
- Você seria um tolo em fazer isso.
–Gritou o agente Ucker.
- Agente, você já fez alguma escolha
errada e depois teve que pagar por ela? –Perguntou Christian.
- Nós somos responsáveis por nossas
escolhas, e temos que pagar por elas. –Respondeu o agente Ucker.
- Quem nunca se apaixonou pela pessoa errada e sofreu? Mas antes de
sofrer, chorou; antes de chorar, pensou; antes pensar, sonhou; antes de sonhar,
não se importou; antes de não se importar, sorriu; antes de sorrir, olhou;
antes de olhar, não conheceu; antes de não conhecer, viveu... E lá antes de tudo
isso, não sofreu, pois ainda não tinha se apaixonado por aquela pessoa, daí
você alimenta tudo aquilo e se apaixona. Mas no final não queira colocar o peso
de suas escolhas na outra pessoa. Você quem escolheu se apaixonar! –Disse
Christian.
-
Escolheu se apaixonar? Acho que sentimento não se escolhe, se sente. –Respondeu
o agente Ucker.
-
Mas é claro agente, ninguém escolhe se apaixonar por ninguém, mas aí que estar
o x da questão, não escolhemos nos apaixonarmos, entretanto escolhemos
alimentar tudo aquilo. Mesmo que não seja recíproco e no final colocamos a
culpa no outro por não nos querer tanto como queríamos que ele quisesse. –Falou
Christian sorrindo. – Que tantos ‘queria’ em uma única frase.
-
Onde você quer chegar? –Perguntou o agente Ucker.
-
Quero dizer com tudo, que, assim como no sentimento, a aventura de uma vida
louca não é nossa escolha e sim aquilo que precisamos. Mas é nossa escolha o
que será a aventura dessa vida louca, como no exemplo poderia ser uma paixão,
ou uma high line, ou saltar de bang jump, salta de paraquedas, ou pular de um
abismo direto para morte, essas são nossas escolhas. –Explicou Christian. - Eu
escolhi pular!
-
Não faça isso! Espere! –Falou o agente Ucker
Quando
o agente iria começar a falar, o policial chegou com Joanna. Já fazia tanto
tempo que ele não a via.
-
Joanna! –Falou Christian com aquela cara de bobo.
- O que você pretende fazer? –
Perguntou Joanna.
- Não vou para cadeia, irei pular. –
Falou Christian.
- Mas você não pode fazer isso. –
Disse Joanna.
- Por que não? –Perguntou Christian.
- Se você pular, e nós como ficamos?
–Indagou Joanna.
- Já faz um tempo que não existe
‘nós’. Você sabe disso. –Respondeu Christian.
- Não falo de você e eu, mas sim de
nossa filha e eu. Eu estou grávida. –Joanna falou.
Naquele momento o mundo parou diante
de Christian, o sonho dele era ter um filho, ele sonhou tanto tempo sendo pai
que ficou sem reação. Ele não falou mais nada. Christian se afastou do abismo e
se ajoelhou com as mãos na cabeça. O agente Ucker foi até ele e o algemou,
então o agente falou.
- Christian Hill, você está preso
suspeito de planejar e participar do roubo ao Banco Central de New York e por
participar indiretamente na morte de um agente do FBI. Você tem direito a um advogado,
tudo que você disser pode e será usado contra você no tribunal.
O líder daquele grupo tinha caído
por causa de uma mulher, quando Christian passou por Joanna ela fez uma cara
deboche para ele. Então ele olhou para ela e falou:
- Você mentiu, não foi? Você não
está grávida.
- Verdade, eu não estou grávida, mas
precisava ir no seu ponto fraco que era um bebê, para assim você se entregar.
–Falou Joanna.
- Meu ponto fraco nunca foi um bebê,
sempre foi você. -Christian falou sendo empurrado pelo agente Ucker para o
carro.
Quando entraram no carro, Christian
olhou para o agente Ucker e sorrindo, falou:
- Sem ressentimentos, agente?
–Christian falou, referindo-se a briga que tiveram.
O agente nem respondeu, mas deu
sorriso de lado para aquele bom rapaz. Joanna rendeu Christian com uma mentira
que era verdade. Christian foi preso sem saber de verdade que seria pai.
Algumas horas depois aqueles jornais anunciaram, o líder do grupo que assaltou
o Banco Central, foi preso há algumas horas por uma ação da polícia e do FBI.
Amanda estava na chácara e ficou sem
reação, começou a chorar, agora ela estava sozinha de verdade e Christian não
soube os reais motivos dela ter traído o grupo. Enquanto todas as atenções
estavam voltadas para a prisão de Christian, Amanda decidiu fugir da cidade e
foi isso que ela fez, foi embora sem nem se despedir de Mylena de sua sobrinha.
JC estava ainda em seu esconderijo
vendo as notícias e viu que Christian havia sido preso. Alguém, então, bateu a
porta. Sem nem falar nada, JC permaneceu sentado na poltrona em frente a
televisão, então aquela porta foi aberta aos poucos e uma mulher entrou.
- Olá JC! Ou devo dizer John Cater?
- Olá Karoline Cater! Ou devo dizer
Karoline Johnson?
- Oi meu amor, sentiu saudades? –Falou
Karoline ironicamente.
- Eu sabia que você tinha fugindo da
cadeia, mas o mais impressionante foi descobrir que você era a irmã mais velha
de Amanda! Eu sentia uma energia com aquela garota e mais, ela tinha uns traços
e manias que lembravam você. –Disse JC.
- Você nem foi me visitar lá. Você
demorou a descobrir. Mas como conseguiu? –Questionou Karoline.
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| Karoline Johnson Cater |
- Claro que não iria te visitar. Mas
já faz um tempo, na verdade alguns dias antes do nosso último roubo, Christina
me contou a história daquela garota e logo liguei as coisas. Contou como o pai
dela o influenciou e o ensinou o muito que ele sabe hoje. Eu era casado com a
filha de um dos maiores ladrões dos EUA. Satisfação. Você poderia ter me
contado quem ele era. –Falou JC com um tom de ironia.
- Aquela menina é esperta, muito
esperta. Já fazia muito tempo que eu havia fugido da prisão, não aguentei
ansiedade de ver meu marido. Então comecei seguir vocês e nem me perceberam. Ou
vocês são muito desatentos ou eu sou muito boa. Mas minha irmã era tão esperta
que me descobriu. Então tive que ameaça-la e ela fez exatamente o que eu
queria. –Karoline falou.
- É, eu sabia que alguém havia nos
entregado, mas nem desconfiava da pequena Amanda. Claro que ela não iria fazer
isso com o Christian, teria que ter alguém por trás. Mas o que você deseja
comigo? –Falou e perguntou JC.
- Quero fazer uma parceria, como nos
velhos tempos. Tenho planos para nós dois. –Karoline falou com uma cara de
alegria.
JC se interessou por aquela proposta
de sua ex-esposa. No final das contas, Karoline era a irmã mais velha de
Amanda, a espiã que fez com que ela entregasse todo o grupo e a ex-esposa de
JC. Os planos de Karoline envolviam muito dinheiro e muita violência também.
No final daquele dia a chuva começou
a cair naquela cidade; Amanda já estava bem longe; John Cater e Karoline Cater
estavam matando a saudade em uma noite fria; Joanna ficou com um peso na consciência
depois do que fez, ainda na casa de sua mãe, foi deitar e chorar para desabafar;
o agente Ucker deitou em sua cama, coisa que não fazia a meses, e foi descansar
um pouco, mesmo sem prender dois dos suspeitos ele estava satisfeito em ter
pego o líder deles; Mylena colocava sua filha para dormir; e Christian estava
naquela sela preso, vendo a chuva cair pensando em como se deixou ser enganado por Joanna e lembrando da noite que teve com Amanda, agora ele teria muito tempo para pensa e refletir as suas escolhas.
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| Christian preso, olhando a chuva cair naquele dia. |
Título: Busca
Autor: Carlos F. Jr.
Revisão: Dáfenes Rodrigues /
Carlos F. Jr.
Ilustração: Carlos F. Jr.
Categoria: Ação / Romance / Drama
Local: Recife- PE
Ano: 2016
ELENCO:
WILL SMITH- Christian Hill
PARKER MCKENNA POSEY- Amanda Mendes Johnson
CHRISTOPHER VON UCKERMANN- Agente William Ucker
EDUARDO VERASTEGUI- Gonzalez Martinez
BRANDON ROUTH- Pedro
Scott
CHAD MICHAEL MURRAY- Marco Donald Allen Lewis
TOM HARDY- John Cater (JC)
DANIEL RADCLIFFE- Karl Evan Lewis
EVA MENDES- Joanna Hill
TATYANA ALI- Mylena
Mendes Johnson
NINA DOBREV- Karoline Johnson Cater
MEGAN BOONE - Melissa Taylor
MARY-KATE OLSEN/ASHLEY FULLER OLSEN- Jamilly Taylor
HENRY CAVILL- Agente Ryan Taylor
ROBERTO GOMES BOLAÑOS- Roberto Hill
ROBERTO GOMES BOLAÑOS- Roberto Hill
ANTHONY HOPKINS- Reverendo Paul Smith



Carlos parabéns essa história prendeu minha atenção de uma maneira que sempre ficava com gostinho de quero mais após um mês acompanhado BUSCA vou sentir falta pode apostar pois cada semana era uma nova emoção, essa história foi muito rica em detalhes, eu sempre acreditei que quem ler viaja e BUSCA conseguiu me transportar para cada capitulo desde de uma cena romântica até uma perseguição com direito a acidente e tudo mais isso é muito bom vou sentir falta, hora de escrever BUSCA II
ResponderExcluirBom, esse desfecho ficou com gosto de "quero mais", seria lógico que terminaria assim , afinal é um recurso para chamar a atenção de quem ler, isso fato e faz isso muito bem! A personagem de Karoline não era a mesma imagem que eu fiz dela inicialmente, mas foi melhor do que imaginei, ela tem um ar de mistério (ar de vilã, não que ela seja, é claro, mas...) foi uma ótima representação, sem falar da sua ligação com Amanda, mopstrando que tudo se encaixamesmo que seja por laços familiares, o que é algo muito forte, diria que quase passional.
ResponderExcluirOutra questão foi em ralação a Joanna, gostei por ela ter escondido a gravidez, isso mostra que ela não é tão perfeita assim, talvez esteja julgando, porque no fim das contas ela ficou muito mal por ter escondido sua filha de Christian, enfim, os próximos capítulos podem dizer se ela é perfeita mesmo ou não, não vou julgar.
Essa última parte relata muito sobre escolhas e usar outro texto seu sobre escolher, ainda mais escolher um amor, alimentar, para mim, parte de um plantar de sentimento se for regado ele com certamente floresce e como Christian assume que a "fraqueza" (calcanhar de Aquiles, para ser mais específica), sempre foi Joanna, independente de estar ou não grávida, me pareceu que ao poucos surgiu uma barreira entre eles por mais que ainda exista amor entre eles, a barreira, as escolhas deles de se afastarem por determinadas questões de valor (não convivo com mentiroso - fala dela em um dos capítulos), ou seja, não o sentimento não prevalece em detrimento da moral.
Essa cena me marcou muito porque me fez lembrar de uma música de Nick Jonas, Close, a letra fala sobre o risco que se corre e o medo de viver a paixão, não que a letra tenha alguma relação com a situação das personagens, mas a cena em que o clip se constrói vale a pena salientar e prestar atenção no quadro, é claro que é metafórico, mas a barreiras entre eles só fez crescer com o turbilhão de acontecimentos que vieram em seguida.
Penso em relação em como Amanda irá ficar, talvez ela queira se resolver não para "limpa a índole", mas por no fundo alimentar ao por ele depois da noite que eles tiveram juntos, não sei, momentos marcam, ficam grudados na memória, mesmo que seja possível tentar esquecer, quando há sentimento, ele fica entranhado, esperando para ser vivido plenamente.
P.S: Espero que não tenha tantas mortes nesta próxima parte, fico "apegada", cria-se um carinho pelo personagem para ele morrer depois é bem triste, confesso que me abala um pouco.