sexta-feira, 29 de julho de 2016

Busca pt. III (Ryan Taylor)

Reverendo Paul Smith
            O reverendo Smith finalizou sua pregação naquele culto pedindo para que cada um dos irmãos amassem uns aos outros, como o Pai amou.

             - Amem uns aos outros como o Pai vos amou. Amem em casa, no trabalho, na rua, na igreja. Amem os pobres e os ajudem, mas sem esperar nada em troca, os ajudem por amor. Amem onde vocês forem. Amém?

            Todos que estavam na igreja responderam: - Amém.

            Aquele casal que acordou no domingo bem cedo, preparou o café da manhã e Melissa foi acordar a pequena Jamilly, para daí irem à igreja, como todos os domingos faziam. Ao fim daquele culto, o reverendo Smith queria conversar um pouco com o agente Taylor.

            - Amor, o reverendo Smith quer falar comigo. Vocês podem me esperar? -O agente Taylor falou para sua esposa e sua filha de 2 anos de idade.

            - Sim, mas eu queria ir visitar minha mãe. Nós podemos ir, depois você passa para nós pegar. -Melissa respondeu.
           
            - Ah, sim. Pode ser. Até mais. -O agente Taylor fala dando um beijo em sua filha e em sua esposa.

            Todos da igreja já tinham ido embora, o agente Taylor foi então falar com o reverendo.

              - Como estão as coisas com você, Ryan? -Perguntou o reverendo Smith, chamando o agente Taylor pelo seu primeiro nome.

            - Estão bem, reverendo. Busco cada dia ser melhor do que sou. Confesso que às vezes é difícil, mas sempre estou tentando. -Respondeu agente Taylor sentando no banco da igreja.

            - E a respeito do que eu disse na minha pregação? -Questionou o reverendo

            - Amar... -O agente Taylor ficou pensando por um instante. - Eu amo muito, reverendo. Mas confesso que no meu trabalho muitas vezes é difícil, ter que manter a paz, muitas vezes é mais difícil que se pensa. E nesses momentos não pensamos no amor. Não tem como amar pessoas que fazem o mal com outras pessoas.

Agente Ryan Taylor
            - Eu entendo. Mas você está enganado, você ama quando está lutando para proteger aqueles que são honestos, você ama quando luta para proteger aqueles que você se preocupa. -O reverendo falou ficando em pé e indo em direção a sua bolsa, lá ele pegou uma cruz e deu para agente Taylor. - Tome, leve para onde você for e dê a alguém que você ame muito. Eu pedi para conversar porque tive um sonho um pouco estranho essa noite, nada que deva se preocupar, mas aproveite mais sua esposa Melissa e a pequena Jamilly. Cuide delas para que nem um mal aconteça, elas são seu tesouro, meu amigo.

            O reverendo terminou aquela conversa dando um forte abraço nagente Taylor. De lá, ele passou na casa da sogra para pegar as meninas, foram passear e aproveitar aquele domingo. Já era noite quando agente Taylor pegou aquela cruz e deu a sua pequena filha.
           
            Segunda-feira chegou e era hora de ir trabalhar, os agentes Taylor e Ucker formam uma dupla imbatível. A semana começou calma sem nenhum crime para eles.

            - Cara, esse começo de semana está parado demais. -O agente Ucker falou. -Poderíamos ir lá no Billy, tomar aquele café maravilhoso.

            - Verdade. Vamos, vamos. -O agente Taylor respondeu.

            De lá, foram para o Billy, tomar um café e comer umas rosquinhas. A semana começou muito calma, mas iria terminar um tanto conturbada. Passaram-se segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quando chegou a quinta-feira um caso para os agentes, eles teriam que prender um famoso traficante de drogas. O plano com o FBI foi formado e conseguiram prender aquele homem perigoso. Chegaram ao prédio do FBI sendo ovacionados pelo bom e rápido trabalho, o chefe deles parabenizou-os pelo trabalho genial que a dupla havia realizado.

            Para irem ao café do Billy, um famoso restaurante da cidade, eles precisam passar por perto do Banco Central, esse banco tem uma segurança boa e nunca foi assaltado, os agentes conversando falaram sobre isso. Aquela quinta-feira acabou, os agentes se despediram e foram para casa.
Jamilly Taylor
            Naquela noite a pequena Jamilly ficou sem conseguir dormir, então seu pai a pegou para dormir junto a ele e sua esposa. Uma noite calma e relaxante com aquela família junta em uma única cama. Na manhã seguinte o agente Taylor acordou feliz, fez tudo que fazia normalmente e foi trabalhar.

            - Que felicidade é essa agente Taylor? -Perguntou o agente Ucker.

            - Não sei agente Ucker, mas estou muito feliz. Vou aproveitar minha felicidade. -Falou o agente Taylor sorrindo para seu amigo. - Hoje é sexta-feira, vamos tomar aquele cafezinho?

            - Achei que não ia chamar! - Falou o agente Ucker indo em direção ao carro.

            - Ei, hoje eu dirijo. -O agente Taylor falou pegando a chave da mão do amigo.

            No caminho, eles encontraram um policial que perguntou se eles estavam indo para o Billy e pediu uma carona. Os rapazes deram uma carona para aquele policial. Quando estavam chegando ao Billy a central falou que estava acontecendo um assalto ao Banco Central.

            - Ao Banco Central? -Falaram os dois agentes ao mesmo tempo surpresos, pois haviam comentado isso alguns dias atrás.

            Foram rapidamente até o banco, chegando lá viram dois bandidos mascarados saindo correndo com uma bolsa e esbarrando em um casal que estava passando. O policial desceu do carro e ficou lá, enquanto que os agentes foram atrás daqueles bandidos.

            - Vamos nessa, irmão! -Falou o agente Taylor sorrindo.

            Começou uma perseguição para pegar aqueles bandidos, o agente Ucker falou que eram três bandidos, dois na frente e um atrás. 

            - Precisamos de reforços aqui para cercarmos esses bandidos. -O agente Ucker falou com a central.

            - Já estão a caminho agente. -A central respondeu.

            O agente Taylor não queria perde-los de vista, então estava sempre bem colado deles, aonde eles iam o agente ia atrás. Em alta velocidade eles estavam, cada vez mais perto para pôr um fim nessa perseguição. O reforço chegou, mais três viaturas com aquelas sirenes ligadas, eles estavam cercados de verdade. Nesse momento o bandido que estava na frente colocou a mão para fora do carro com uma arma e disparou quatro vezes, dois desses tiros acertaram o agente Taylor. Ele perdeu o controle do carro e bateu em um muro muito forte, os dois agentes desmaiaram na mesma hora, duas das três viaturas pararam para ajudar os agentes, a outra continuou a perseguição, mas acabou perdendo os fugitivos de vista.
           
            Os agentes foram levados em estado grave para o hospital mais próximo. Foi uma correria lá dentro. Depois de algumas horas o agente Ucker acordou.

            - Onde está o meu amigo? Onde está o Ryan? –O agente Ucker se levantou rápido.

            - Calma agente. O agente Taylor está na sala de cirurgia. Ele foi atingido por duas balas, uma no ombro e a outra na cabeça, e a batida deixou a situação mais grave ainda. Ele está em um estado muito delicado. Você quebrou o braço esquerdo no impacto. –Respondeu uma enfermeira que estava no quarto do hospital.

            O agente Ucker baixou a cabeça e silenciou. Ele ficou pensando em seu amigo e o quanto seria complicado agora. Algumas horas depois já estava perto de anoitecer, o médico que estava fazendo a cirurgia do agente Taylor sai da sala de cirurgia, nesse momento Melissa já estava no hospital e o agente Ucker estava com ela tentando acalma-la, o médico chega e fala:

            - Sinto muito! Eu tentei o máximo que pude, mas o agente Taylor não resistiu aos ferimentos. Ele acabou morrendo.

            - Não, meu Rayan, não! –Melissa falou abraçando o agente Ucker. – E agora William, ela chamou o agente Ucker pelo seu primeiro nome, o que vai ser de mim sem ele?

            - Eu, sinto muito Melissa. –O agente Ucker falou com uma lágrima rolando de seu rosto.

            A pequena Jamilly acabara de perder seu pai, Melissa acabara de perder seu marido e amigo, o agente Ucker acabara de perder seu grande companheiro e irmão, e o FBI acabara de perder um de seus maiores agentes.

            Já era noite quando o agente Ucker recebeu um cartão que se desculpava pela perda de seu companheiro, assinado apenas com um ‘C’, ele correu até a recepção, mas não viu mais ninguém, ou ninguém suspeito. Ele saiu do hospital e foi para um bar. Lá ele bebeu muito, coisa que já não fazia há mais de 10 anos, bebeu até ficar em estado crítico e teve que ser carregado pelo dono do bar, que era seu amigo, até sua casa.

Melissa Taylor
            Melissa havia acabado de chegar em casa e estava tentando explicar a sua pequenina que seu pai não iria mais voltar, quando a campainha toca, ela vai até a porta e não tem ninguém, só um buquê de rosas e um cartão pedido desculpa e falando bem seu marido, assinado apenas com a letra ‘C’, ela pegou aquele cartão e o buquê e entrou, colocou aquelas rosas na água e o cartão dentro da gaveta. Aquela seria uma das noites mais longas de sua vida.

            No dia seguinte era dia de preparar as coisas para o funeral. Os amigos de Melissa foram lá para consola-la, o agente Ucker não apareceu naquele sábado. Ele foi para o trabalho, o chefe dele deu dois dias de folga, mas o agente Ucker acabou recusando:

            - Obrigado, senhor, mas estou bem.

            - Tem certeza agente? –Disse o chefe dele

            - Sim, senhor. –O agente Ucker respondeu com convicção.


            Aquele sábado passou muito rápido, e chegou domingo, dia do velório do agente Taylor. O reverendo Smith falou naquela manhã:

            - É muito estranho como as coisas acontecem, há uma semana estávamos, Ryan e eu, conversando sobre o amor e sobre a vida. Hoje estamos em situações diferentes... -Ele silenciou por um instante e baixou à cabeça, uma lágrima rolou. -Esse homem era meu amigo e vou sentir muito sua falta, falta dos momentos bons e por que não dos momentos difíceis também? Os bons morrem antes, mas acredito que eles se vão por já terem cumprindo sua missão. Vai em paz, amigo! 

            O agente Ucker estava de lado de Melissa e enquanto aquela esposa olhava para o caixão, ele tocou no ombro dela e falou: - Eu te prometo Melissa que vou pegar os responsáveis. Eu prometo!

            Estavam lá presentes os companheiros de trabalho, do FBI; sua esposa, Melissa; sua filha, Jamilly; seu grande amigo, o agente Ucker ou simplesmente William e lá atrás em silêncio, todo de preto e com óculos escuro, estava Christian. Ele participou de toda cerimônia e foi embora para casa. 

            Ele pensava o que seria de sua vida, agora que iria se aposentar da criminalidade e o que iria acontecer com eles, pois os agentes do FBI iram fazer o máximo para pegar eles. 

            Na segunda-feira, o agente Ucker voltou ao trabalho, ele iria se dedicar ao máximo para prender os responsáveis pela morte de seu amigo. Mas como eles iriam fazer isso se não tinham nenhuma pista? Em um dado momento um dos agentes trouxe um papel dobrado e disse que estava na recepção, alguém teria deixado lá e era para o agente Ucker, nesse papel estava escrito sete nomes Christian, JC, Amanda, Martinez, Karl, Pedro e Donald.

            Quem será que entregou aquele grupo? E como a pessoa sabia sobre eles? Se só os sete sabiam desse assalto. 








Continua... 

4 comentários:

  1. Passada! Porque acabou assim?? Continua!!

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  2. Passada! Porque acabou assim?? Continua!!

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  3. Eitaaaa ele conseguiu me deixar mas curiosa ainda, quem será que entregou o grupo???? sabe_se lá quando vamos ter essa resposta. expectativa grande essa história th maravilhosa parabéns.

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  4. ����������
    Viajei, affs esse escritor tá de maaaais.
    Parabéns Carlos,
    #curiosaaaaaa

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