- Essa canção me
faz refletir, ela é tão linda, mas tão triste ao mesmo tempo. Me faz pensar no que sinto pelo
Christian. Tenho 21 anos e, para mim, já achei meu grande amor. Nunca senti
nada assim por ninguém. Hoje sinto que sou feliz de verdade. –falou Amanda.
- Eu entendo,
Amanda. Não tive a sorte de sentir tudo isso, mas o pouco que senti, me fez
feliz e foi algo mágico. Pena que ele se foi. Aproveite ao máximo cada minuto
com ele, não deixe o curto tempo passar despercebido. –falou Priscila
tristonha.
- Sinto muito, você
estava gostando realmente do Pedro. Por isso precisamos ir até lá. –Amanda
falou com bastante raiva.
Quando menos se
espera alguém toca a campainha, Amanda e Priscila foram até a sala e Christian
foi até a porta e deixou só um pouco aberta, então foi para fora da casa.
- Boa noite,
obrigado por ter aceitado minha proposta. –falou Christian dando um abraço na
pessoa que estava na porta.
Todos estavam
bastante curiosos para saber quem era.
- Pessoal,
recebam nossa primeira ajuda de peso, Donald Lewis. –anunciou Christian.
Todos ficaram
surpresos, Amanda correu até ele e deu um forte abraço nele. Ele estava tão
diferente, barbudo, com o cabelo grande e bastante sereno.
- Uau, que visual
novo. –Amanda falou
Donald apenas
sorriu.
- Mas como? –perguntou
William surpreso.
- Fui até... -começou Christian, mas foi interrompido por Donald.
- Deixa,
Christian. Deixa que eu falo. Depois dos últimos acontecimentos, Christian me
procurou e me contou tudo. Eu não poderia deixar John fazer isso, não com um
dos nossos, eu gostava do Pedro e também gostava bastante da Joanna. Sei do meu
respeito e carinho por ele, mas não sou assassino e não compactuo com eles.
Quero ajudar a pegar ele e seu grupo. -revelou Donald. - Esse lugar era do meu irmão! Saudades
dele. –falou Donald se referindo a Karl.
- Mas continuo
sem entender como você saiu de lá. Porque a proposta da saída era temporária e você
recusou. –ainda confuso Wiliam falou.
- Essa questão eu
posso responder. –falou Harry chegando na chácara.
Todos olharam para a porta. Então Harry continuou:
- Mesmo me odiando muito, Christian me ama muito, são sentimentos iguais. –falou sorrindo. – Mas recebi uma ligação de Christian, me pedindo um favor, eu tenho muitos contatos em todos os lugares. Inclusive, seu chefe, Wiliam, é um bom amigo meu. Ele só estava me devendo um favor e eu cobrei. Daí uma coisa levou a outra. –concluiu Harry.
Todos olharam para a porta. Então Harry continuou:
- Mesmo me odiando muito, Christian me ama muito, são sentimentos iguais. –falou sorrindo. – Mas recebi uma ligação de Christian, me pedindo um favor, eu tenho muitos contatos em todos os lugares. Inclusive, seu chefe, Wiliam, é um bom amigo meu. Ele só estava me devendo um favor e eu cobrei. Daí uma coisa levou a outra. –concluiu Harry.
- Eu só conversei
com Donald e pedi mais um favor ao Harry. –Christian falou.
- Caro agente,
que fique bem claro que não somos amigos, só faremos um trabalho juntos. Então,
cada um em seu espaço. –Donald falou para o agente Ucker. – Nunca vou esquecer
que por sua causa meu irmão está morto.
O clima naquele
lugar ficou estranho, então Christian tratou de mudar rapidamente.
- Vamos focar
aqui! Vamos passar para vocês o que Wiliam e eu combinamos.
Nessa altura, Aleph já tinha chegado até John e estava contado tudo para ele dentro de sua sala, John ouviu tudo em silêncio.
- Cansei de
fugir, cansei de me esconder deles, esperarei e matarei todos eles. –John falou
ficando de pé.
- Vamos pegar
eles! –Aleph concordou.
- Eles pensam que
nós vamos fugir, mas isso não irá acontecer. –John falou confiante. –
Raphael!!! –gritou.
- Pois não!
- Prepare o
pessoal que vamos para a guerra, talvez, nossa última guerra!
- Sim, senhor! –obedeceu
Raphael e se retirou.
- Vamos nos
preparar! –Aleph falou animado.
- Vamos sim. Mas
antes preciso fazer uma coisa. –falou John indo até um birô que tinha em sua
sala.
Ele abriu a
primeira gaveta e de lá tirou sua preciosa arma, talvez tenha aprendido com
Christian a fazer discursos antes de alguma ação ou para explica-las.
- Há tanto tempo
venho buscando encontrar pessoas que me orgulhassem e me honrassem com seus
trabalhos e com suas amizades. Não posso ser hipócrita a ponto de dizer que
você não o fez, sim, você foi um bom amigo e bom parceiro, mas eu não aceito
erros e muito menos traições. Você me conhece e mesmo assim contou toda
verdade, mas isso não vai mudar nada. –John falou caminhando calmante até Aleph
e colocando a arma em sua cabeça.
Aleph não falou
nada e não fez nada, apenas fechou os olhos. Lá de fora Raphael ouviu um tiro, ele
correu rapidamente até a sala de John.
- O que foi esse
tiro? –perguntou entrando na sala.
John havia
atirado para cima.
- Nada, apenas
estava mostrando minha nova arma ao Aleph.
- Ah, sim, que
susto. –Raphael falou fechando a porta.
- Como falei,
você é um bom amigo, mas que fique bem claro que isso foi um exceção. Agora vá cuidar dessa ferida e trabalhar.
Aleph continuou
sem falar nada, até ele mesmo pensou ter levado um tiro, então saiu da sala e
foi até o banheiro. Lá, ele lavou o rosto e foi se acalmar depois desse susto. Mas
era hora de se recompor, foi tratar a ferida e colocar uma
tipoia.
Esse dia estava
bastante movimentado para todos os lados. No hospital, Karoline havia se
acordado, mas não lembrava de nada e nem de ninguém. Mylena havia chamado o
médico e relatado o que havia acontecido, então saíram da sala e foram
conversar.
- Não se preocupe,
sua irmã ira se lembrar de tudo, isso é normal. –O médico falou.
- Que susto, eu
pensei que ela não iria se lembrar mais de mim. –Mylena falou assustada.
- O bom seria
você conversar com ela, dizer quem ela é, quem você é, o que vocês são, onde
ela mora. Essas coisas para estimular seu cérebro.
- Tudo bem. Irei
fazer isso sim.
O médico se
retirou e ela voltou para sala, queria ficar com sua irmã.
- Oi, eu sou
Mylena Johnson. E você é Karoline Johnson, nós somos irmãs.
- Nós somos? –perguntou
Karoline surpresa.
- Sim, mas não tente
falar. Temos uma outra irmã, a casula, Amanda Johnson.
- Onde ela está?
O que aconteceu comigo?
Mylena com calma
começou a conversar com ela e contar tudo sobre as irmãs e sobre seu acidente,
ela preferiu não contar a parte das mortes e da pessoa má que ela havia se
tornado, para Mylena, essa seria, talvez, a hora do recomeço para sua irmã.
Tudo estava
pronto, era hora de ir até John, hora de acertar as contas. Foram Christian, Wiliam, Donald, Harry, Amanda, Priscila e todos os capangas de
Harry, mais de quarenta homens. Seria, de fato, uma guerra. Amanda antes de
sair ligou para sua irmã, mas ninguém atendia. Ela queria se despedir, não
sabia se iria voltar. Antes de partirem, ainda na chácara, Harry falou a todos.
- Vocês sabem de
verdade o que estão fazendo? Sabem que em guerras de facções você mata ou morre.
Estão dispostos a isso?
- Eu só quero
pegar o John, se for preciso matar, eu matarei. –falou Christian com raiva e
dando as costas e indo para o carro.
- Eu digo o
mesmo! Ele merece pagar pelo que fez com o Taylor. –concordou Wiliam indo ao
carro.
- Não preciso nem
falar. –Priscila falou indo com Wiliam.
- Estamos todos
juntos! –Amanda concluiu e foi para o carro.
Christian queria
John por causa da morte de Pedro e Joanna; Wiliam por causa de seu antigo
parceiro, o agente Taylor; Priscila por causa de seu amor, Pedro. Donald e
Amanda estavam com Christian, mas queriam que ele pagasse pela morte de Joanna e
Pedro. Foram todos, John estava em um presídio abandonado. Chegaram lá em uma
hora, todos os seis desceram do carro, os demais estavam escondidos e
espalhados pelos cantos. Estavam na frente do presídio John, Aleph e Raphael. Mas os capangas estavam armados por perto.
- Hora, hora,
hora! Donald?! Até você meu amigo! –falou John.
- Como você pôde?
Pedro e Joanna eram nossos amigos. –respondeu Donald.
- Ah, ainda sobre
isso? Christian foi fazer fofoca sobre mim. Mas eles tiveram o que mereciam, deveria
ter matado primeiro Christian. Que pena que não o fiz. –John falou com seu sarcasmo
no rosto.
- Você tem duas
escolhas e duas saídas. –falou Wiliam.
- Estou ouvindo,
alias estamos ouvindo, não é rapazes? –falou John fazendo menção a Raphael e
Aleph.
- Primeira, se
entregue e venha conosco e entregue o dinheiro que você roubou. Ou segundo, resista e lute e seremos obrigados a pegar vocês a força, mesmo que tenhamos
que matar todos. –Wiliam falou. – Eu quero muito você, John. Quero arrancar
cada pedacinho de você. Então, por favor, escolhe a segunda opção. –concluiu.
- Nossa, quanto ódio,
por uma coisa que aconteceu há tanto tempo. Vocês são tão rancorosos. A propósito,
Amanda, você tem falado com sua irmã?
- Claro, só não consegui
falar com ela hoje. Acho que Mylena estava dormindo.
- Não falo de
Mylena, falo de Karoline.
- Não falo com
ela, ela não é minha irmã.
- Ainda bem,
estava pensando como você iria reagir a sua morte. –falou John com um sorriso irônico
no rosto.
- Morte? Como
assim? Você a matou?
- Não, não.
Alias, não diretamente. Ela fugiu e eu mandei o Raphael ir atrás dela, ela
acabou se acidentando e foi ao encontro do capeta!
- Seu miserável. –Amanda
falou indo para cima dele.
- Não deixe ele
te irritar! – falou Christian segurando ela.
- Então, vocês
vão me capturar sozinhos? Seis contra mais de cinquenta?
Harry sorriu alto
e disse:
- Claro que não!
Nesse momento, cada capanga de Harry foi aparecendo aos poucos, John olhou para os lados
assustado pela quantidade de pessoas. Ele recuou, deu dois passos para trás.
- O que foi,
John? Não está mais confiante ou com aquele sorriso safado no rosto, por quê? –falou
Harry.
John não falou
nada, só recuou e foi entrando no presídio. Antes dele fechar a porta,
Christian gritou:
- Eu vou te
pegar, nem que isso seja a última coisa que eu faça!
Continua...

Muito bom!!!! A história prende de verdade e vc quer ler tudo! Pôxa vida, parece real!😃
ResponderExcluirTem que ter no charme de Jonh logo no final? Poxa! Vai ter mesmo guerra? Será um final épico se houver. Bem digno de uma trama como essa. Vou sentir falta de cada personagem e ver que Christian assumiu que mataria pessoas que não tem nenhuma ligação com John em prol de sua vingança subiu no meu conceito em 25% (os bonzinhos também ferem e são egoísta) achei muito bom ver esse lado obscuro dele. John se fazendo de vítima é impagável (melhor vilão kkk) espero que esse final saia logo. Vai ter epílogo não é? Nessito de um "😑😴
ResponderExcluirAlguns anos depois..
(Ignorem as carinhas, kkk)
Adorei a sugestão de Rossana eu quero também epílogo e alguns anos depois, estou aguardando o próximo capítulo.
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