Amanda
estava na cidade vizinha ainda escondida, mas estava com pessoas confiáveis,
pessoas que serviram seu pai e que trabalharam por muitos anos com e para
Christian. O que ninguém sabia era que Christian e Amanda tinham uma linha
secreta para se comunicarem se caso eles se separassem ou um deles fosse preso.
Era o meio que Christian iria usar para encontra-la se caso o agente Ucker
aceitasse a sua proposta.
O tempo estava passando, cedo ou
tarde, talvez, Karoline e John iriam realizar mais roubos e com toda certeza
mais mortes iriam acontecer. Depois daquela conversa entre Christian e o agente
Ucker, eles não se falaram por algumas horas, o agente usou esse momento para
pensar e refletir sobre aquilo. Ele queria fazer o certo, mas estava com medo,
então foi pedir a ajuda de sua parceira para tomar a decisão. Ele contou o que
estava acontecendo a agente Walker e pediu sua opinião.
- É uma escolha difícil, mas correr
risco é o que fazemos todos os dias. Sei que não tem como termos a certeza do
que eles irão fazer. Mas acho que toda ajuda será bem vida, temos que correr
esse risco. –a agente Walker falou.
- Você tem razão agente! Já tomei
minha decisão. –respondeu o agente Ucker olhando para a porta.
O agente Ucker caminhou lentamente
até a janela naquele prédio olhou para o horizonte e pegou um copo de água,
tomou rapidamente, pegou o telefone e ligou para seu chefe e fez um pedido, no
termino daquela ligação, saiu, foi até o presídio onde Christian estava. Aquele pedido foi a imunidade que Christian exigiu no acordo.
- Vou precisar de você e toda ajuda
é necessária nesse momento. Terei que confiar em você. –o agente Ucker falou
segurando a grade daquela cela. – Mas você quem irá conversar com seus amigos e
pedir a eles para participarem disso tudo.
- Claro, irei falar com cada um
deles e iremos procurar Amanda. –respondeu Christian pegando suas coisas para
sair daquela prisão.
- Acho muito difícil, passamos muito
tempo tentando encontrar aquela menina e até agora nada de seu paradeiro.
Christian apenas olhou para ele e
sorriu. Naquele momento a agente Walker chegou com um papel e entregou ao
agente Ucker, era a imunidade para eles. Ele saiu e foi conversar com o diretor do presídio, minutos
depois Christian foi solto. Ainda naquele mesmo lugar, Christian trocou de
roupa e foi conversar com os seus parceiros. Primeiro foi à vez de Pedro,
Christian foi até a área de visita e começaram uma conversa.
- Christian? O que você está fazendo
aqui?
- Olá Pedro, quanto tempo não
conversamos? Como você está?
- Estou bem. Sinto falta da gente e
dos nossos trabalhos. –Pedro respondeu sorrindo.
- Eu vim aqui para conversar com
você, quero te fazer uma proposta.
- Proposta? Estou ouvindo.
- Que tal sair daqui e ter uma vida
livre novamente?
- Como seria possível isso?
- Isso eu já resolvi, só tem uma
condição.
- Qual seria, Christian?
- Mudarmos o lado.
- Como assim? Não entendi. Poderia
explicar melhor?
- Eu fiz um acordo com o agente
Ucker para ajudar a prender JC e sua gangue que estão realizando roubos e
cometendo muitas mortes como consequência desses roubos.
- Mas esses roubos não são aqueles que
não levaram nada? –Pedro interrompeu a fala de Christian e indagou.
- Isso mesmo Pedro, esse é o
problema. Quem vai roubar e sai sem levar nada, só faz destruir o local?
- Estou entendo. –Pedro respondeu
balançando a cabeça.
- Então fiz isso. Pedi para o agente
nos livrar da prisão e nos dá imunidade, e em troca iríamos ajuda-lo a pegar JC
e essa gangue. E aí? Topa?
- Quando você fala a gente, seria
quem especificamente?
- Eu, você, Donald e Amanda. Mas
claro que iríamos trabalhar com os agentes e com o FBI.
Pedro parou por um momento e ficou
pensando naquilo que foi dito por Christian.
- Eu aceito, Christian!
- Então, corra para pegar suas
coisas, vamos embora agora daqui!
- Mas já? –Pedro perguntou surpreso
e feliz ao mesmo tempo.
- Sim, meu amigo.
Pedro foi rapidamente até a cela e
pegou o livro que estava lendo, então veio ao encontro de Christian. Christian
deu uma roupa para Pedro tirar aquela farda do presido. Minutos depois
trouxeram Donald. Christian deu um forte abraço em seu amigo e ainda em pé
falou:
- Desde tudo, não tivemos a
oportunidade de conversamos. Cara, eu sinto muito, muito mesmo por sua perca.
Karl era um bom amigo e sei que apesar da distância de vocês, ele era um bom
irmão.
Donald não falou nada, só balançou a
cabeça agradecendo. Eles então sentaram.
- Como é bom ver você, Christian.
Bom ver que você está bem.
- Obrigado, é muito bom te ver
também, cara. Melhor ainda é poder falar com você. Mas meu tempo é curto aqui,
vim porque quero te fazer um pedido.
- Claro, pode falar.
- Acredito que você ouviu falar dos
roubos de JC.
- Claro que ouvi! Aquele cara não
muda. –sorrindo Donald respondeu.
- Então, fiz um acordo com o agente
Ucker para ele nos deixar sair e em troca ajudaríamos ele a pegar JC.
- Você fez o que? Como pôde fazer,
isso Christian? –irritado Donald perguntou.
- Era preciso, Donald. JC não é mais
o mesmo, ele mata pessoas e não somos assim, nunca fomos. Você está dentro?
- Não posso fazer isso, não com ele.
Eu devo muito da minha vida a ele e não o trairia. Alias, eu devo muito a você
também, mas isso seria uma traição. Não posso, de verdade.
- Mas Donald, pensa na tua
liberdade, pensa que você pode ficar lá fora novamente, buscar teus sonhos e
realizações novamente.
- Eu sou um homem de palavra, eu
tenho meu caráter e minhas regras de vida e isso não faz parte dela. Não
trairia um amigo por dinheiro, ou por liberdade. Não insista, porque se fosse
ao contrario eu não aceitaria também. Se JC estivesse no seu lugar me pedido
para ajudar a te pegar, eu não iria aceitar da mesma forma. Obrigado pela
oferta, mas minha resposta é não. –Donald respondeu se levantando e indo
embora.
Christian não falou mais nada, só se
retirou. Então, o plano ainda estava de pé, só que sem Donald. Agora era hora
de encontrar Amanda. Christian e Pedro saíram daquele presídio e se separaram
para cada um ir a sua casa. Pedro chegou em casa, tocou a campainha, Tereza
abriu a porta, olhou bem para ele e caiu em lágrimas. Pedro deu-lhe um abraço
forte.
- Você falou que só iria passar
alguns dias. Já faz mais de um ano. –Tereza falou ainda abraçada com Pedro.
- Ah, querida. Tive que prolongar
minha estadia, mas agora estou de volta e não pretendo sair e demorar tanto
mais. Onde estão meus pais?
- Estão trabalhando, meu filho.
Venha, entre vou prepara um chocolate quente para você.
Pedro sorriu e entrou em casa.
Tereza estava tão feliz com a volta de Pedro que não conseguia esconder aquele sorriso sincero em seu rosto. Christian foi até a casa de
Joanna, mas só ficou observando de longe. Passou alguns minutos lá e saiu, foi
até a chácara que ele passou uns dias com Amanda. Tudo estava ainda igual
àquela noite. A lembrança veio à tona, a lembrança daquela noite tão especial.
Mas o tempo estava passando era hora de ir atrás de Amanda.
Christian ligou para a linha
confidencial deles, um homem atendeu. Ele perguntou onde Amanda estava, aquele
homem que era um dos que já trabalhou para Christian falou que ela não aparecia
em casa já a uns três dias, mas que ela fazia isso sempre e que logo estaria de
volta. Ele falou que iria até lá. Arrumou um carro com Pedro, já que os pais
dele tinham tantos em sua garagem e foi até onde Amanda estaria. Chegando lá,
todos que estavam presentes o cumprimentaram. Um deles o levou até o quarto de Amanda,
ele entrou ficou um tempo lá. Saiu mexendo nas coisas dela, sentindo seu cheiro
naquele quarto, a nostalgia bateu.
Ele sentou na cama dela, deitou,
passou uns minutos lá e levantou, existia um quadro com uma foto deles na
cômoda ao lado da cama. Ele olhou fixamente e sorriu, a ansiedade tomava conta
dele. Depois de quase duas horas naquele quarto Amanda chegou, ela foi até lá e ficou parada na porta olhando para Christian. Ele estava de costas em
frente aquela cômoda, quando ele virou Amanda estava lá em pé o olhando fixamente. Ficaram parados por
alguns minutos se olhando, fazia tanto tempo que eles não se viam que a
felicidade tomava conta deles e os olhares brilhavam com tanta intensidade.
Continua...

Sempre cortando na melhor parte. Reencontro clássico de um filme americano o que é muiti porque o clássico nunca perde seu valor e seu charme implícito. Acho que descrever as cenas detalhe por detalhe muito válido, não sei se mencionei isso, porque além de deixar o texto mais rico envolve muito mais que uma mera descrição de ambiente, é uma experiência entre quadros imagéticos nos quais faz a realização da leitura fluída com direito a altos e baixos, sem falar nas descrições de sentimentos que envolve cada quadro como se estivéssemos no filme ou talvez num seriado... sei que a analogia é bem "provável" de ser lógica, portanto, estamos no aguardo do próximo episódio, ou melhor, capítulo.
ResponderExcluirCorrigindo *muito
ResponderExcluirErro do corretor.
Eu já devia está acostumada, ele sempre corta na melhor parte, tu não tem noção de como é complicada essa palavra "continua..." por um lado é triste deixa você irritada, pois na hora do reencontro você corta e deixa sempre esse gostinho de quero mais, e por outro lado é alegre pois ela nos faz acreditar que vem coisa melhor por ai, " e sempre vem" parabéns Carlos cada dia fica melhor você é um ótimo escritor, cada dia mais encantada com sua capacidade de deixar a historia rica de detalhes. bjus que venha o próximo capitulo
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