- Já
estamos prontos para colocarmos em prática nosso plano! –falou Karoline para
John naquele início de dia. John só balançou a cabeça positivamente e levantou.
Haviam se passado cinco dias desde a
morte do avô de Christian. Karoline e John iriam pôr em ação o plano milionário
deles, planejaram com calma e bem detalhado. Ao longo desse tempo, eles
recrutaram pessoas para ajudarem em seus roubos, algumas dessas, muito violentas e que não hesitaria se preciso matar, Rapha é um deles.
- Amanhã colocaremos nosso plano em prática!
–John falou a Karoline enquanto eles tomavam o café da manhã.
- Já estava na hora. –Karoline
respondeu.
O dia foi passando e os detalhes
finais foram acertados por John e Karoline, cabeças do grupo. Sendo assim,
aquele dia chegou ao fim. No dia seguinte todos foram fazer sua parte para que
o plano acontecesse bem.
Cinco homens encapuzados estavam
dentro de uma van que parou em frente ao Banco New York Good, aqueles homens
desceram armados e entraram no banco, assim que eles entraram, o motorista da
van foi embora e os deixou lá. Atiraram para cima para destruir aquele banco,
um dos seguranças reagiu e atirou em direção aos bandidos,
aquelas pessoas que estavam presentes lá começaram a correr e sair.
Um dos bandidos correu para perto do
cofre, tirou uma granada e jogou. Logo aquela granada explodiu e destruiu boa
parte daquele banco. Aqueles cinco bandidos correram para fora, para
terminar de destruí-lo. Mais duas granadas foram atiradas na entrada, a
explosão foi gigantesca.
Naquele momento a polícia já havia
sido acionada, os agentes Ucker e Walker estavam a caminho. Ao chegarem lá, os
cinco bandidos já haviam ido embora e o banco estava destruído, ninguém saiu
ferido, mas aquele banco não funcionaria nos próximos meses.
Os agentes e os policiais não
entenderam aquela ação, pois os bandidos não levaram nada, absolutamente nada.
Enquanto isso aqueles cinco bandidos, estavam chegando ao esconderijo de John e
Karoline.
- Muito bem, rapazes. Já vi a
reportagem no jornal. A primeira parte do nosso plano foi concluída com
sucesso. –John falou quando aqueles homens chegaram.
- Já estou ansioso para a segunda
parte! –um dos homens falou empolgado.
- Tenha calma meu caro Aleph, tudo
no seu tempo. –respondeu John.
- Agora vamos esperar para segunda
parte desse nosso plano. Por hora, estão todos dispensados. –Karoline concluiu
aquela conversa.
Naquele banco onde ocorreu o suposto
assalto, os policiais e os agentes estavam tentando desvendar o que havia
acontecido ali. Mas não conseguiram. Três dias se passaram desde o ocorrido e o
agente Ucker não conseguia digerir aquilo, ele resolveu ir conversar
com Christian a respeito do que estava acontecendo.
- Olá Christian! Como você está?
–perguntou o agente Ucker.
- Estou bem, agente. Obrigado.
–Christian respondeu sentado em sua cama. – O que o agente deseja? –questionou
Christian.
- Estou enlouquecendo, mais uma vez.
E acredito que você pode me ajudar. –falou o agente Ucker.
- É sobre o roubo de alguns dias
atrás? –indagou Christian.
- Sim, mas como você sabe desse
roubo? –respondeu, e curioso perguntou o agente Ucker.
- Querido agente, um assalto sem
levarem nada, só a destruição do banco? As histórias correm. –respondeu
Christian.
- Para você o que aconteceu?
–perguntou o agente Ucker.
- O problema de vocês policias é que
vocês pensam só como policiais. Vocês tem que pensar além, fora da caixa.
–respondeu Christian. – Ninguém rouba sem querer nada, mesmo que ele não leve
algo material, mas por trás alguma coisa tem. E eu já sei o que eles querem e
pensam. –concluiu Christian dando um sorriso.
- Você sabe? O que querem? –o agente
Ucker falou surpreso.
- Claro que sim. –respondeu Christian.
- Então fala logo. –falou o agente
Ucker segurando com as duas mãos nas grades da cela.
Christian viu ali uma oportunidade
de sair da prisão e ir atrás do assassino de seu avô, sem contar que ele queria
livrar Amanda de ser perseguida. Então ele falou ao agente:
- Tudo nessa vida é troca de favor,
dar e receber.
- O que você quer dizer com isso? –o agente Ucker perguntou tirando as mãos das grades e se afastando da cela.
- Eu sou um ladrão e penso como
ladrão, vocês são policiais e pensam como policiais, mas existem alguns casos
que vocês tem que pensar como ladrões. Entretanto, para vocês é muito difícil.
Então faremos uma troca de favores, eu penso para vocês e vocês me deixam sair.
–respondeu Christian sorrindo. – A propósito, como anda a investigação do meu avô? –concluiu Christian.
- Então é para isso que você quer
sair? Para ir atrás de quem fez isso com ele? Você não é lei e não é Deus. E
não precisamos de você para nada, não sei porque vim até aqui falar com você. -respondeu
o agente Ucker dando as costas e se retirando.
Enquanto o agente ia saindo
Christian gritou:
- Fiquem atentos que esse foi só o
primeiro!
O agente não deu atenção e saiu. O
domingo chegou ao fim e na segunda-feira as 7:00h da manhã um alerta de roubo
faz com que os agentes Ucker e Walker vão correndo para o Banco New Life. Ao
chegarem lá, a mesma coisa do assalto anterior, o banco destruído e, mais uma
vez, aqueles assaltantes não levaram nada. Mas dessa vez duas pessoas ficaram
feridas e o gerente daquele banco acabou morrendo atingindo com a granada.
As coisas estavam ficando cada vez
mais complicadas e agora pessoas estavam se ferindo e morrendo, dois roubos em menos
de uma semana a dois grandes bancos da cidade. A destruição desse banco foi
pior que a do anterior, mas como antes, aquele banco não iria funcionar nos próximos
meses.
Depois daquela conversa, o agente
Ucker falou a respeito do pedido de Christian ao seu chefe, que na mesma hora
sorriu e disse que isso era loucura e estava fora de cogitação. Mas o agente
estava pensando em reavaliar o pedido, porque as coisas estavam ficando
complicadas. Duas pessoas feridas e uma morte, isso não poderia continuar.
Mais uma vez o agente foi para casa
e ficou pensando naqueles roubos e no que Christian havia falado. Como ele
sabia que iria acontecer outro? Será que ele sabe mesmo o que os bandidos estão
querendo? Eram coisas que ele passou a noite pensando. No dia seguinte ele
chegou mais cedo na prisão e foi falar com Christian.
- Como você sabia que iria acontecer
outro roubo? Como você sabe o que eles querem? Você é o mandante disso tudo? –o agente Ucker fez essas acusações irritado com Christian.
- Como pode ser eu, agente? Estou
preso. –respondeu Christian calmamente, e ironicamente concluiu: - Estou na
maior prisão da cidade, não poderia ser eu. Mas bem que eu avisei, não foi? –no
termino da frase Christian piscou o olho esquerdo para o agente e deu-lhe um
sorriso.
O agente Ucker saiu de lá bastante
irritado. Não tinha como, mas eles precisariam da ajuda daquele ladrão. Já passava
das 10:00h da manhã quando o agente Ucker foi mais uma vez conversar com seu
chefe. Ele explicou que as coisas estavam fora de controle e que querendo ou
não precisariam de alguma ajuda. Depois de quase duas horas de conversa foi
aceito a ajuda de Christian por parte do FBI. Mas o chefe do agente Ucker
deixou bem claro que aquela atitude seria exclusivamente responsabilidade dele,
não do FBI, o agente concordou. Seu chefe deu então carta branca para que o
agente resolvesse esse caso.
Naquele mesmo dia o agente foi mais
calmo falar com Christian.
- Tudo certo, as trocas de favores
serão concedidas. –falou o agente já com
a chave da cela na mão.
Christian sorriu.
- A primeira oferta se inspirou,
agente. Agora é uma nova oferta, uma nova troca e um novo favor. Escute bem,
pois irei falar só uma vez e se não for desse jeito não existirá acordo entre
nós. Eu quero sair daqui ainda hoje, mas só irei trabalhar se for com minha
equipe, que por sinal, dois também estão presos aqui. Uma delas está por aí
sozinha fugindo da sua policia, da sua lei. Eu quero trabalhar com Donald,
Pedro e Amanda. Ou isso ou nada. Ah, mais um detalhe, tudo isso só acontecerá
se todos nós recebermos imunidade do seu governo. Ou seja, nada de perseguição
com nenhum de nós, principalmente Amanda que ainda está lá fora. Então é isso,
pense logo e responda logo, pois não haverá outro acordo.
Depois das palavras de Christian, o
agente ficou olhando fixamente para ele sem tirar o olhar daquele cara que
talvez quisesse se aproveitar da situação, mas que ele também precisaria da
ajuda. Era uma escolha difícil, quatro ladrões nas ruas novamente, sem nenhuma
garantia.
- Qual a garantia que vou ter que
vocês iram fazer o combinado? –questionou o agente.
- Não terá! –Christian respondeu com
seriedade.
Continua...

A mania de acabar na melhor parte sempre acontece quem ler já devia estar acostumado, mas, para ser sincera, não consigo. Isso é fato! Achei que Christian iria fugir ao invés de fazer uma proposta ao agente, isso prova que mesmo sendo "impulsivo" ele tem total consciência dos seus o que faz dele um personagem interessante e de certa forma digno (diria até de boa alma, como sabemos que ele tem) um herói mal compreendido para ser mais exata.
ResponderExcluirDeixar os leitores curiosos é muito bom, espero que não demore para sair a próxima parte! Quero saber de Amanda para onde ela foi? Como será o reencontro dela com Christian? É possível nada ter mudado entre eles? Espero que sim!
Eitaaaa que th cada dia melhor, cada dia mais apaixonada por Christian ele é o cara, parabéns essa negociação foi fantástica, só um detalhe acho que sou polícia, pois não consigo pensar como ladrão, anciosa para o próximo capítulo preciso descobri como pensa um ladrão, coloca uma foto de Rafael .
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