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| Aleph Garcia |
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| Raphael King |
Os
agentes Walker e Ucker estavam trabalhando arduamente naquele dia, depois de
ter soltado Christian e Pedro, estavam esperando Christian ir atrás de Amanda e
naquele mesmo dia começarem os trabalhos. Pedro estava em casa descansando um
pouco e conversando com Tereza, eles tinham muitas coisas para conversar.
Já era perto das duas horas quando
Aleph e Raphael comandaram mais um daqueles assaltos, agora ao Banco New York
Prime, um banco que tinha uma fortuna em dinheiro. Mas como os outros dois
roubos, não levaram nada mais uma vez, entretanto, o banco ficou totalmente
destruído, como os outros, aquele banco também não iria funcionar por um bom
tempo.
Os agentes e a polícia foram até lá,
mas dessa vez não houveram mortes, só alguns feridos. Quando chegaram, mas
uma vez, os responsáveis não estavam. Já eram três roubos sem a menor ideia
de o que eles queriam, o entendimento do que estaria acontecendo não vinha e
cada vez mais esse caso ficava mais complicado.
Enquanto tudo isso acontecia,
Christian estava em uma enrascada difícil de sair. Alias, para ele não seria
tão difícil assim.
- Olá meu amigo! Quanto tempo, não
é? –Harry falou com um sarcasmo no rosto. – Pequena Amanda, isso não é com
você, não tem nada a ver com você, pode passar, como falei, eu devo muito ao seu
pai. Mas Christian não passará, não com vida, não dessa vez!
- Harry, Harry! O que você está
fazendo aqui? Eu jurava que você estava no México. Não foi para lá que você
fugiu ou eu estou enganado? –Christian perguntou a Harry com um tom de
ironia.
- Não estou entendendo nada,
rapazes. –Amanda falou.
- Você pode contar a ela ou conto
eu, sem problema algum. –Christian fez a proposta a Harry.
Harry permaneceu calado naquele
momento.
- Tudo bem, este homem que diz ser
amigo do seu pai, na verdade é um mercenário muito sedento por dinheiro e que o abandonou
para ir atrás de fortunas no México. Quando ele diz que é grato a seu pai, ele
está falando a verdade, ele fez muito por este homem, pena que ele não
fez o mesmo por seu pai. –contou Christian.
- Já chega, Christian! –Harry
interrompeu. – Sou mercenário mesmo, gosto de dinheiro e nunca neguei isso, nem
para você, nem para o Jacob. Você sabe o que me deve e, portanto, dessa vez,
não sairá sem me pagar.
- Como vou te pagar? Acabei de sair
da prisão. –Christian respondeu.
- O que você deve para ele, Chris?
–Amanda perguntou.
- Não o que, mas quanto? –Respondeu
Christian sem saber o que fazer.
- E aí Christian, como vai ser?
–perguntou Harry.
- Já sei! –Christian falou surpreso.
- Venha comigo!
Christian levou Harry e seus capangas
até a frente daquela casa. Lá estava o carro que ele havia vindo pegar Amanda.
- Está vendo Harry? Este carro vale
o triplo do que te devo. Pode ficar com ele e assim minha dívida estará encerrada
com você. –Christian falou apontando para o carro.
Harry olhou bem para o carro e
balançou a cabeça.
- Você me conhece, Christian. Não
aceito pagamento se não for dinheiro.
- Por favor, Harry! Aceite, só dessa
vez! –implorou Amanda.
Ele silenciou por um instante, deu
as costas e andou devagar, parou um pouco a frente e ainda de costas falou:
- Farei isso por você, Amanda. E
Christian, estamos quites, dessa vez!
- A propósito, Harry, já que estamos
quites, você poderia me emprestar o carro que acabei de lhe dar, não tenho como
voltar. –Christian falou sem jeito.
- Cala a boca, Chris! –Amanda falou
dando uma cotovelada nele.
- O que? Pode dar certo. –Christian
falou baixinho para Amanda.
- Não queira abusar Christian!
–Harry falou entrando com seus capangas.
- Harry, muito obrigada por tudo!
–gritou Amanda.
Harry apenas sorriu para ela e
fechou a porta. Agora, Christian e Amanda tinham que arrumar um jeito de
voltar. Ele ligou para Pedro e pediu para ele o buscar. Enquanto esperava, Christian
explicou tudo o que estava acontecendo para Amanda, o acordo com o agente, o
pedido a Donald e sua negação e a aceitação de Pedro. No final ele concluiu:
- Para você eu posso ser sincero,
meu avô foi assassinado...
- Ah, que pena, eu sinto muito.
–Amanda interrompeu Christian.
- Obrigado, eu fiz esse acordo com o
agente Ucker de sair e ter imunidade para ajudar ele a prender JC, mas também
sai para procurar o assassino de meu avô. Claro que aproveitei para livrar
vocês da prisão e perseguição.
- Entendo, estou nessa com você.
Você sabe! –Amanda como sempre do lado dele.
- Às vezes eu quero tudo o que
sonhei, mas às vezes o que eu quero é desistir e descansar e viver uma vida
normal e ser normal. –Christian falou um tanto tristonho.
- Eu entendo, mas uma vez uma pessoa
me falou que quando atravessamos uma determinada linha, não tem como voltar e
aí devemos arcar com as consequências, talvez, para sempre. –ela falou se
referindo a uma conversa que tiveram no passado, onde ele falou essa mesma
coisa a ela.
Christian sorriu e Amanda o deu um
abraço bem forte, alguns minutos depois Pedro chegou, deu dois beijos em Amanda
e um abraço forte. Christian foi se explicar a respeito do carro, mas Pedro não
quis ouvir.
- Aconteceu outro roubo! –Pedro
falou serio.
- Como assim? Quando? –Christian
perguntou surpreso.
- Hoje! Quase agora. Precisamos
trabalhar muito. As coisas estão fora de controle.
Foram conversando no caminho,
chegaram os três a sede do FBI, lá os agentes Ucker e Walker estavam esperando eles.
- Olá Amanda, difícil lhe encontrar,
hein? –ironizou o agente Ucker.
- Tento fazer o meu melhor! –falou
Amanda sarcástica e dando uma piscada para o agente.
- Não é hora disso! –a agente Walker
falou.
- Verdade, temos muito trabalho para
fazer. –o agente Ucker concluiu.
Aquele quinteto foi até uma sala
especial e começaram a discutir o que poderia estar acontecendo nesses
assaltos.
- Temos uma certeza, JC e
Karoline estão por trás desses roubos. –falou Amanda.
- Karoline? Quem é essa? –Pedro
perguntou.
- Karoline é minha irmã mais velha,
ela é a ex-esposa de JC, acredito que nessas alturas eles já voltaram.
–explicou Amanda. - Ela me ameaçou assim que fugiu da prisão, dizendo que iria
matar todos nós, então me obrigou a entregar todos do grupo.
- Então era você quem me escrevia
aqueles bilhetes? E fazia as ligações? –perguntou o agente Ucker surpreso.
- Sim! –Amanda respondeu.
O agente Ucker pegou os dados de
Karoline e disse que os papeis diziam que ela estava morta, mas Amanda negou
tudo isso, Então, provas e mais provas foram se juntando. Passaram o resto
daquele dia lá trabalhando, Pedro no computador buscava pistas daquilo que os
assaltantes queriam. Christian já tinha uma suspeita, mas preferiu não falar
por não ter certeza ainda.
No dia seguinte foram para casa
descansar um pouco, antes de sair do prédio do FBI mais um chamado, agora foi
para o Banco Center, mais um assalto, novamente a mando de Karoline e John, e
mais uma vez, comandando por Aleph e Raphael. Dessa vez tiveram cinco mortes de
civis que estavam no banco, incluindo a do gerente de lá, enquanto os agentes
atendiam ao chamado, Christian, Amanda e Pedro continuaram lá, desistiram de ir
para casa, eles precisavam resolver esse mistério.
Eram quatro roubos em menos de um
mês, aparentemente sem levarem nada, mas destruindo todo o banco. Passaram
aquela manhã toda lá, quando estava perto do meio dia os agentes voltaram,
nenhuma pista novamente, enquanto isso Pedro estava calado no computador
juntando as pistas. Depois de muito tempo ele levantou.
- Já sei.
- O que você sabe, Pedro? –perguntou
o agente Ucker.
- É algo simples. Como alguém vai
roubar e não rouba nada? É simples, eles pensam em algo maior. Tiram a atenção
do principal fazendo pequenas coisas. –concluiu Pedro.
- Verdade, já fizemos muito isso.
Mas o que seria o maior? –Christian falou.
- Temos que descobrir o que esses
bancos tem em comum. –a agente Walker falou.
- Não precisa, agente, eu já
descobri. –Pedro respondeu.
- Já? O que é? –todos perguntaram.
- Eles tem os
mesmos donos, mesmos administradores. Os bancos New York Good, New Life, New York Prime e Banco Center são
praticamente os mesmos. –concluiu Pedro.
- Pedro, você é
um gênio. Como não pensei nisso, eu já estava desconfiando de tudo. Eles estão
usando um dos planos de seu pai, Amanda. Roubam os bancos do mesmo donos fazendo
com que o carro forte não tenha pra onde ir, então todo o dinheiro de todos
esses bancos ficam lá, eles iriam pegar o dinheiro dos quatro bancos em um
roubo só, agora de verdade. –falou Christian.
- Então o que
temos que fazer é só descobrir onde o carro forte irá ou estará! –concluiu o
agente Ucker.
- Não se
preocupem, já fiz isso. –Pedro falou sorrindo.
Todos naquela
sala ficaram surpresos com o potencial de Pedro em descobrir esse plano, ele
foi à cabeça principal deixando Christian com bastante orgulho. O plano de JC e
Karoline foi descoberto, agora era a hora de tentar impedir a ação final.
- Vocês saíram no
lucro com nossas cabeças pensando para vocês! –Christian falou
sorrindo e brincando com os agentes.
Continua...







