Um mês já havia
passado e estava no dia de John, Karoline, Aleph e Raphael concluírem o plano.
Era hora de roubar o carro-forte e ficar muito rico. Enquanto isso naquele
começo de dia, Joanna estava com sua pequena filha, Sophia, no colo dando de
mamar.
- Oi meu amor,
como você está linda. Crescendo tão rápido. –falou olhando para a Sophia. - Quero ver você crescer linda e lutar nesse mundo tão injusto. Quero estar
com você todo tempo de sua vida. Cada dia mais você se parece com seu pai. –concluiu dando um beijo na testa dela e sorriso.
Nesse mês que
passou, Christian, Pedro, Amanda e os agentes Walker e Ucker, procuravam um
meio de intervir no plano de John. Foi um mês bastante trabalhoso para eles. Já
John estava confiante que tudo iria dar certo.
- Chegou nosso
dia! Vamos fazer por onde conseguir o nosso dinheiro, nem que seja preciso matar
para isso. –falou John.
O plano de
Karoline era simples, o carro-forte iria vir com todo o dinheiro e o grupo
deles estariam a espera em uma rodovia e iriam anunciar o assalto, muitos
homens iriam estar lá fortemente armados, não se importavam com ninguém, apenas
com o dinheiro.
Tudo estava
pronto, todos aqueles capangas foram para aquela rodovia esperar o carro-forte, ele viria cheio de dinheiro. Esperaram por trinta minutos e
então o carro-forte estava vindo, mais de vinte homens esperavam por ele, Aleph
e Raphael lideravam o grupo. Quando aquele carro-forte chegou perto dos homens, que fechavam a rodovia, parou, todos eles cercaram o carro.
- Podem deixar
esse dinheiro por bem ou por mal. Não me importo como será feito, só será.
–gritou Raphael.
- Por favor,
escolham por mal, eu quero atirar em alguém hoje! –falou Aleph empolgado.
Ninguém daquele
carro-forte respondeu, então Raphael falou mais uma vez:
- Vai ser por bem
ou por mal?
Novamente sem
resposta. Então, Raphael pegou a arma e apontou para o carro, quando ele iria
atirar as portas abriram, daquelas portas saíram os agentes Ucker e Walker, e
vários policiais. Uma confusão começou, os bandidos começaram a
correr, os policiais atiravam sem hesitar, os bandidos revidavam. Uma guerra
estava instalada naquela rodovia...
Dois dias
antes...
- Já sei o que
podemos fazer. –falou Pedro. – Será um pouco arriscado, mas faremos.
- O que seria, Pedro? –perguntou Amanda.
- Christian e eu
ficaremos no carro forte no lugar dos motoristas. Só que estaremos com alguns
policiais dentro e então eles saem e capturam os bandido e John. –explicou
Pedro.
- Claro que não,
Pedro. Não deixarei vocês se arriscarem assim. –falou o agente Ucker.
- Isso não é
questão de deixar ou não, agente. Nós faremos isso porque precisamos.
–respondeu Christian.
- Se vocês forem
eu irei também! –se pronunciou Amanda.
- De verdade,
vocês já fizeram muito nesse caso. Agora deixem conosco, não sabemos quantos
homens irão estar lá, se eles estarão armados ou não. Isso será perigoso, muito
perigoso. Nós agradecemos, mais uma vez, mas agora vamos fazer nosso papel de
policiais. –concluiu a agente Walker.
Silenciaram por
um instante e aceitaram. Eles não poderiam ir, pois seria muito perigoso.
- Tiraremos todo o
dinheiro do carro e vamos colocar vários policiais, quando eles abordarem o
carro-forte sairemos e os prenderemos, todos eles. Se eles resistirem vamos
matar todos! –concluiu aquela conversa o agente Ucker.
Atualidade...
- Corram! Corram! É uma armadilha. –falou
Raphael.
Muitos tiros eram
disparados. Alguns daqueles bandidos foram atingidos e mortos, outros se
rederam e foram presos, Aleph e Raphael não paravam de atirar e atingiram
alguns dos policiais. Estava uma loucura aquela rodovia, de uma lado os
bandidos, do outro os agentes e os policiais.
Aleph e Raphael
notaram que não tinha como continuar, então fugiram, o agente Ucker correu
atrás deles. Raphael deu dois tiros, um deles pegou na perna do agente, ele
caiu e ficou sangrando bastante, sua parceira logo viu e foi até lá ajuda-lo.
Então, aqueles dois bandidos conseguiram fugir.
- Ucker, Ucker...
Você está bem? –a agente Walker perguntou assustada.
- Sim, estou
bem. Só foi de raspão que a bala passou!
–respondeu o agente Ucker acalmando sua parceira.
Quando notaram,
aquela guerra havia acabado, foram seis bandidos mortos e três presos, dois
policiais foram feridos e um acabou morrendo. Mas estavam satisfeitos por terem
conseguido impedir o roubo, enquanto isso, outros policiais estavam levando o
verdadeiro carro-forte para o seu destino final.
Aqueles amigos
estavam esperando ansioso pelo desfecho da operação, depois de quase duas
horas os policiais e os agentes chegaram.
- O que houve,
agente? –perguntou Christian preocupado.
- Nada demais, o
importante é que deu tudo certo. Só John que não estava lá. Mas conseguimos
prender alguns deles. –respondeu o agente Ucker.
Aleph e Raphael
corriam sem parar, eles queriam ficar o mais longe possível daquela confusão,
chegaram onde John estava. Karoline tinha ido até a casa de sua irmã, nesse
tempo que saiu da prisão, ela passou a visita-la com frequência, mas Mylena nem
desconfiava do que sua irmã havia se tornado.
- O que houve?
–perguntou John assustado.
- Era uma
armadilha! Era uma armadilha! –respondeu Aleph.
- Não tinha como
eles saberem do nosso plano! –Raphael falou irritado.
Eles dois
contaram a John o que tinha acontecido, ele ficou bastante irritado e deu um
soco na parede.
- Nosso plano era
simples, não tinha como nada dar errado. Alguém aqui nos dedurou! –falou John
Enquanto eles
conversavam, Karoline chegou.
- Onde você
estava, Karoline? –falou John pegando no braço dela com força.
- Me solta! Você
está me machucando! –Karoline falou assustada. – O que houve?
- Não foi ela,
John, você sabe disso! –Aleph tentou acalma-lo.
- Desculpe-me!
Deu tudo errado, era uma armadilha. Tiraram o dinheiro, mataram muitos dos meus
e prenderam outros. Se eles abrirem a boca, estamos perdidos. Rapazes nos
deixem sós, por favor. –John falou com a mão na cabeça e confuso.
Raphael e Aleph
deixaram eles dois sozinhos, eles precisavam conversar e tentar resolver essa situação.
- Eu senti que
algo ia dar errado, instinto de mulher! –falou Karoline.
- Mas não tinha
como dar errado, não deixamos nenhuma pista, não fizemos nada errado. –John
continuou falando.
- Eu acho que sei
quem foi o responsável. Ou melhor, os responsáveis. –falou Karoline serena.
- Quem? –perguntou
John irritado.
- Minha irmã
falou que eles saíram da cadeia para ajudar o FBI em alguns casos. Só pode ter sido
eles, Amanda, Christian, Pedro e Donald. –falou Karoline.
- Não, Donald não
faria isso, não comigo. Pedro sim, ele é uma marionete de Christian e sua irmã,
sempre foi louca por ele. Aquele miserável, mais uma vez me ferrou! –John falou.
– Mas irei me vingar, agora serei mais sangrento e violento, se preciso matarei todos eles, incluindo aquele agentinho de merda!
- A gente passou
tanto tempo sem tocar nesse assunto, mas é a hora. Há alguns meses atrás, eu
estava conversando com Mylena e ela me falou sobre quem era Christian e sua
esposa, ou ex-esposa, não sei...
- O que tem a Joanna?
–interrompeu, John.
- Descobri que
essa Joanna é a mesma Joanna viúva de Robert, que matei a alguns anos atrás.
- O Robert que você teve um caso?
- Ele mesmo!
John parou por um
instante, ficou surpreso. Pensou que conviveu o tempo todo com a viúva daquele
cara e nem se deu conta. Ele sorriu ironicamente e falou:
- Obrigado por
essa informação! Já sei o que farei para me vingar de Christian.
Enquanto isso no
FBI, todos aqueles agentes estavam comemorando a missão ter sido um sucesso,
mas que não iriam sossegar até pegar John e seu bando. Eles tiveram o resto
daquele dia de folga, até porque, já era perto das cinco da tarde. Dessa vez a
agente Walker não ficou trabalhando, Pedro estava indo embora sozinho, a agente
correu um pouco para acompanha-lo.
- Vocês foram um
fator importantíssimo nessa missão. Se não fossem vocês, acho que não iríamos pegar
esses caras e impedir esse roubo milionário. –falou a agente Walker.
- Obrigado. Mas
vocês são competentes, bastante competentes e fizeram o trabalho de vocês
perfeitamente. Foi por isso que deu certo. –respondeu Pedro.
- Não queria
falar, mas fiquei impressionada com sua inteligência. Você fez tudo tão rápido,
juntou as peças e nos colocou em uma direção certa. Foram importantes, de verdade.
Pedro sorriu para
ela, chegaram até a porta de entrada e seguiram caminhos diferentes. Alguns
passos à frente, então, a agente mudou de direção e acompanhou Pedro novamente.
- Estava
esperando um convite para comemorar! -ela falou
Pedro sorriu sem
jeito
- O convite
acabou de ser feito, por você. Tá bom, tá bom, eu aceito, não precisa insistir tanto. –ele
brincou.
- Convencido. Mas
foi feito mesmo! –ela falou dando uma gargalhada.
Aqueles dois
foram até um bar ali perto, se divertir um pouco e tomar algumas doses de
uísque. Eles conversavam e sorriam o tempo todo, ela estava descobrindo um lado
de Pedro que não conseguia imaginar. Depois de algumas horas, já era hora de ir
embora. Pedro pagou a conta e se levantou.
- Eu moro aqui
perto... -ela falou olhando para ele
- Demorou para
fazer o convite! –Pedro interrompeu a fala da agente
- Eu convido para
sair e ainda tenho que convidar para ir a minha casa? –perguntou sorridente a
agente Walker.
- Quem faz o
primeiro convite, tem que fazer todos os outros convites da noite, você não sabia?. –falou Pedro. – Mas eu paguei a
conta. –concluiu sorrindo.
- Não, eu não sabia, acho que isso foi inventado agora. -sorriu falando a agente.
Aqueles dois
foram até a casa da agente Walker, era uma casa enorme.
- Que casa linda,
agente Walker. –Pedro falou de costas para a agente.
- Priscila, por
favor! –falou a agente virando Pedro e dando um beijo nele.
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| Priscila e Pedro |
Começaram a se beijar ali mesmo na entrada da casa, ela empurrou a porta com um dos pés, fechando-a. Ele tirou a blusa dela, a deixando apenas de sutiã, ela por sua vez tirou toda a roupa dele de uma vez só. Ela parecia faminta, parecia boa naquilo. Quando ele a tocou, ela estava toda molhada e respirava fundo. Fizeram amor ali no sofá mesmo sem preliminares alguma, um amor selvagem cheio de gritos e gemidos, cheio de tapas e puxões de cabelo. Perto do final, ela gritava:
- Não vai agora,
não vai agora, espera por mim, estou quase, estou quase.
Terminaram
juntos, os dois tremiam e suspiram aliviados e cheios de prazer. Ela ainda em
cima dele, deu uma gargalhada alta.
- Caramba! –foi à
única coisa que Pedro pode falar depois daquilo tudo.
Se jogaram no
chão, ainda despidos e não falaram nada. Ela levantou e foi até a cozinha, ele
a admirava tanto que ‘babava’. Ela veio com um copo de água e o entregou.
- Quando transpira
muito, é bom se hidratar. –brincou a agente. - Vou tomar um banho, já volto.
Ela foi andando e
sumiu em uma das portas do corredor da casa, alguns segundos depois, ela
colocou a cabeça para fora da porta e falou:
- Você não vem?!
Pedro levantou
nas pressas correndo e foi até o banheiro.
- Claro que vou!
Lá começaram tudo
de novo, agora com preliminares e tudo mais. Se o corpo quer, a alma entende.
Já era noite e os dois continuavam se amando, agora no banheiro. Enquanto isso,
Joanna colocava a pequena Sophia no berço, ela acabara de dormir. Três batidas
na porta, ela foi até lá e abriu.
- JC? O que você
está fazendo aqui? –perguntou surpresa.
- Venha comigo,
vamos dar um passeio! –sorriu ironicamente John, puxando ela pelos braços.
Continua...

Eitaaaaaaaaaa que está cada dia melhor, sinceramente tem hora que quero saber logo o final desta história e ao mesmo tempo já fico com saudades pois tenho a sensação que conheço cada um dos personagens e que tenho vivido com eles cada momento(o que não deixa de ser verdade, pois quando leio me imagino na historia você sabe fazer isso muito bem). Brilhante o plano para pegar o grupo e melhor ainda o encontro de Pedro e Priscila como sempre você surge com algo novo que ninguém nem imagina parabéns A Busca está espetacular♥♥♥
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