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| Christian resolvendo o que fazer |
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| John Cater |
Pela manhã, um choro alto de bebê incomodava a vizinha. Ela foi até a casa de Joanna e chamou, sem resposta. Então, ela percebeu que a porta estava um pouco aberta, entrou, nem um sinal dela por lá, mas sua filha estava no berço chorando. A vizinha pegou a menina e algumas coisas dela e a levou para sua casa. Fez uma ocorrência do desaparecimento de sua amiga.
Christian acordou com um telefonema, era John.
- Alô!
- Olá meu amigo, como você está?
- JC? Mas como você descobriu meu número? –Christian levantou da cama e foi até a varanda.
- Isso não importa, queria conversar com você sobre negócios.
- Não tenho nada o que falar com você!
- Você tirou algo que era meu, ou melhor, você ajudou a tirar. E eu estou com algo que você gosta.
- Como assim?
- Estou com a linda Joanna.
- Seu filho de uma puta!
- Não me elogie assim, me encontre no nosso antigo local de trabalho. Em vinte minutos. Ah, não leve ninguém, nem avise a ninguém, ou matarei sua queridinha. A propósito, ela está mais linda do que nunca, acho que você quem fazia mal a ela. –falou dando uma gargalhada e desligando o telefone.
Christian se vestiu rapidamente e saiu apressado, Amanda ainda estava dormindo, ele deixou um bilhete avisando que precisaria resolver umas coisas e pediu para ela não o esperar. Christian chegou lá em dezoito minutos, estavam lá, John e Raphael.
- Como sempre, bem pontual. –falou John aplaudindo ironicamente.
- Onde ela está?
- Calma meu amigo, como se fala mesmo? Ah, já sei, quanto tempo, que saudade de você! Como vão as coisas?
- Deixe de sua ironia, só quero saber onde ela está e o que você quer?
- Tá bom, você já foi mais bem humorado. Não a trouxe, mas ela está em boas mãos. Não se preocupe.
- Quero vê-la.
John ligou para Karoline e pediu para filmar Joanna. Raphael foi até Christian e levou o celular, então começou a transmissão.
- Joanna, Joanna... Eu estou aqui!
- Christian? Me ajude por favor.
- Eu vou te ajudar, não se preocupe.
- Eu estou com medo, muito medo. –Joanna falou chorando bastante.
- Irei te resgatar, custe o que custar!
- Eu menti... Eu estava grav...
- Já está bom! –falou Karoline interrompendo a fala de Joanna e tirando o celular de sua mão.
- Eu deixaria mais alguns minutos, estava tão lindo... ‘Eu vou te ajudar!’ ‘Irei te resgatar’. –zombou, John, dando uma boa gargalhada. – Ah, poupe-me desse draminha!
- O que você quer para deixa-la em paz?
- O que eu quero? Hum... Deixe-me pensar!
- Não estou para brincadeira. Fale logo, seu canalha!
- Tudo bem! Você e seus amiguinhos, me deixaram muito irritado com o que fizeram, tiraram uma coisa minha e agora eu quero. Simplesmente isso!
- Aquele dinheiro nunca foi seu.
- Eu sei! Mas seria meu, se vocês não estivessem atrapalhado meu plano. Então vamos lá, eu quero o dinheiro que era pra ser meu, todo ele.
- Mas como irei fazer isso? Eu não posso roubar.
- Dê seu jeito, vamos fazer um joguinho, quero todo o dinheiro em uma hora e quero que você o faça sozinho. Sem ajuda de seus amigos. Caso contrario, matarei Joanna, da maneira mais dolorosa possível. Restam apenas cinquenta e oito minutos. Boa sorte!
- Onde levarei o dinheiro?
- Quando você tiver com o dinheiro, ligue para esse número que te liguei!
Christian deu as costas e saiu dali. Ele não sabia o que fazer e tinha pouco tempo para resolver isso. Quando Amanda acordou viu o bilhete de Christian e foi até a janela, ficou pensando o que ele teria ido resolver, ficou um pouco preocupada, instinto de mulher.
Uma ideia surgiu, roubar um banco não teria como, então ele se lembrou do carro-forte. Ele ainda não tinha ido para um banco estava aguardando a liberação. Ele foi até o local, quando chegou lá esperou um tempo até alguém sair. Ele pegou um daqueles homens e deu uma chave de braço, deixando-o inconsciente, trocou a roupa com ele e foi para dentro.
Os homens estavam jogando, fumando e bebendo, já que não tinha fiscalização e estavam esperando a liberação. Christian entrou e perguntou pelo carro-forte, um deles apontou. Ele foi até o carro e confirmou. Ele pegou um celular e fingiu que o patrão estava brigando com ele pelo carro ainda está lá. Ele falou que o patrão estava chegando e mandou eles arrumarem aquela bagunça o mais rápido possível e que iria levar o dinheiro logo, como aqueles homens eram desatentos. Deixaram Christian sair tão fácil de lá.
John estava colocando o seu plano em ação. Pediu para seus capangas irem atrás de cada um daquele grupo que atrapalhou diretamente seu roubo, logo cedo pediu para Aleph ir atrás da agente Walker e Amanda. Depois que Christian saiu pediu para Raphael ir atrás de Pedro e do agente Ucker.
Pedro estava saindo da casa da agente Walker depois da noite juntos e indo para casa, por alguns segundos, ele não encontrou com Aleph que foi pegar a agente em sua casa. Ele bateu na porta.
- O que você esqueceu? –perguntou a agente pensando que seria Pedro. Ela estava de calça e sutiã.
- Com licença.
- Oh, me perdoe! –a agente falou sem jeito.
- Olá, me chamo Patrik Lamber, sou novo por aqui. Desculpe o incomodo, mas preciso de um pouco de açúcar, lá em casa acabou e preciso fazer a refeição das crianças. –falou Aleph bastante carismático.
- Claro!
A agente estava tão feliz pela noite que passou, que nem se lembrava daquele homem, até porque ela só o viu uma única vez. Quando ela deu as costas ele entrou com um pano cheio de clorofórmio e colocou em seu rosto fazendo com que ela desmaiasse em instantes, claro que ela lutou, mas não foi o suficiente. Ele amarrou a agente e levou até o carro. Foi então atrás de Amanda.
Quando Christian estava com dinheiro, ele ligou para John para que ele dissesse o local de encontro. John falou onde estaria e que ele fosse para lá. Quando Pedro chegou em casa, a porta estava escancarada e Tereza estava desacordada no chão, ele correu e quando pegou ela pelos braços, Raphael apareceu.
- Eu perguntei a ela onde você estava, mas percebi que ela estava falando a verdade. Realmente ela não sabia –falou Raphael.
- Seu... –falou Pedro se levantando e indo em cima de Raphael.
Raphael deu apenas um murro em Pedro e ele desmaiou, ele nunca foi bom com os braços, apenas com o cérebro. O plano de John estava caminhando bem, dois já haviam sido sequestrados. Karoline pediu para Aleph deixar Amanda que ela iria pegá-la. O telefone tocou na casa de Mylena.
- Alô!
- Oi Mylena, é Karoline. Estou precisando falar com Amanda, é urgente. Você poderia falar com ela e pedir para ela me encontrar?
- Claro!
- Mas não diga que sou eu, porque ela está um pouco chateada comigo. Mas quero fazer as pazes com ela.
- Oh irmã, que bom. Espero que nossa família se erga novamente.
Mylena tinha esperança de suas irmãs voltarem a se falar, então ela o fez. Ligou para Amanda e pediu para ela a encontrar e deu o endereço. Amanda prontamente foi encontrar sua irmã. Lá chegando, estava Karoline.
- O que você está fazendo aqui?
- A pobre Mylena acredita em mim, ela acha que eu sou boazinha.
- Deixe ela fora disso, o que você quer?
- Preciso que você venha comigo. Por bem, ou terei que levar você por mal!
- Não irei para lugar algum com você, Karoline.
- É, foi o que pensei!
Nesse momento, Aleph veio por trás dela e fez o mesmo que com a agente Walker. Levaram a agente Walker, Amanda e Pedro para onde Joanna estava, todos amarrados e desacordados. Christian chegou ao local que John estava, ele deixou o carro-forte e desceu, chegou em uma hora e dois minutos. Já que Aleph e Raphael estavam ocupados, John estava lá com outros cinco capangas, pois ele iria levar o dinheiro.
- Pena que você tenha se atrasado, mas vou deixar isso para lá. Quero que você venha comigo agora.
- Já fiz minha parte, agora quero que você deixe a Joanna ir.
- O jogo mudou, meu amigo. Eu estou dando as cartas agora e mudei as regras. Agora eu quero que você entre no carro e venha comigo. –John falou apontando para fora. – Vocês peguem todo o dinheiro e levem para o esconderijo, coloquem fogo nesse carro. –ordenou aos seus capangas.
Christian foi com John. O agente Ucker estava de folga nesse dia, o seu chefe ligou para ele dizendo que a agente Walker não havia ido trabalhar, que estava preocupado. Ele foi até a casa dela e não a encontrou, então ligou para Christian, John atendeu, ele achou estranha aquela voz rouca, John se explicou dizendo que estava com alergia e que estava com a agente Walker, pediu então para ele ir até lá que estavam todos reunidos.
Como John se fazendo por Christian falou tão calmo o agente ligou para seu chefe e disse que a agente Walker estava bem, que iria encontrar com ela. Chegando lá, ele foi cercado por mais de dez homens, foi rendido e levado para onde estavam todos. Agora o quinteto e Joanna estavam presos, todos amarrados de joelhos um de lado do outro. Pedro estava na ponta, de lado dele estava Amanda, de lado dela a agente Walker, de lado dela Joanna, de lado dela o agente Ucker e na outra ponta Christian.
Na frente deles estava John em posse de uma arma e um pouco mais atrás dele estava Karoline com todos os seus capangas. Raphael e Aleph estavam atrás daquele sexteto. O local que John estava mantendo o pessoal refém era uma casa no centro da cidade, eles estavam na sala.
- Hora, hora, hora. Vendo vocês aqui e assim, eu me lembro do Negan, como aquele cara foi fantástico, mas ele fez algo errado, só matou dois daquele grupo, eu teria matado todos, começando com o líder deles. –falou John colocando a arma na cabeça de Christian. – Alguma confissão?
Aquele local ficou em silêncio. Então ele continuou.
- Tudo bem. Eu estou muito zangado com vocês, todos vocês. Vocês saíram da cadeia só para me ferrar, mas com vocês eu falo depois. –John falou caminhado para frente de Joanna. – Minha querida Joanna, eu estava falando com o Christian e disse o quanto você está linda, deixar ele foi a melhor coisa que você fez. A propósito, você lembra do seu ex-marido?
Joanna olhou para Christian, então John falou sorrindo:
- Não, não, não esse ex-marido. O que morreu, como era mesmo o nome dele?
- Robert! –respondeu, Joanna, baixinho.
- Isso mesmo, Robert! Vamos então para as confissões. Karoline, por favor, você primeiro.
- Eu me relacionei com ele, eu tive uma noite de amor com ele, eu era a companheira dele de trabalho. Foi por isso que o John foi lá mata-lo. –Karoline falou de uma vez só.
- Foi você?! Seu mizeravel! –Joanna falou chorando.
- Não, não foi ele. Fui eu. Eu depois peguei a arma e o matei. –falou Karoline sorrindo.
Joanna chorava sem parar.
- Que confissão... Alguém mais? Mais alguma confissão? –perguntou John.
- Eu não tenho uma confissão. Apenas uma dúvida. Qual de vocês atirou no agente Taylor e o matou? –questionou o agente Ucker.
- Ah, isso? Já faz tanto tempo. Mas fui eu! E esse cara me tirou do grupo. –respondeu John apontando para Christian. – Mais alguém?
- Christian, eu menti. Naquele dia, eu falei a verdade, eu estava grávida e ela nasceu há alguns meses, cada dia ela se parece mais com você. Sophia é seu nome. –revelou Joanna.
- Nossa, o Christian tem uma filha? Eu não sabia! Aleph, vá atrás dessa criança e a traga para cá. –ordenou John.
Christian ficou
pasmo com aquela notícia, ele estava tão feliz e ao mesmo tempo não podia nem
comemorar. Enquanto Aleph ia a procura de Sophia, John continuou:
- As pessoas
tratam o Christian como um herói, um bandido bonzinho que não faz mal a
ninguém. Mas vocês não sabem o passado negro que este homem tem.
- Cala-se, John.
Faça o que tem para fazer. Não precisa disto. –Christian interrompeu.
- Não, vamos
contar a eles, já sei, você prefere contar. Pode contar. –falou John aguardando
uns minutos para Christian falar, ele ficou em silêncio, então John continuou:
- Há alguns anos atrás, esse homem que vocês amam tanto, fez uma coisa
terrível. Eu mato pessoas que não conheço, mato pessoas para me proteger, só
hoje que matarei todos vocês, mas é uma exceção. Ele não era um bom filho, seus
pais viviam batendo nele, colocando-o de castigo, até que um dia, aquele
pequeno menino colocou fogo em sua casa, enquanto seus pais dormiam e fugiu,
inventou que foi um acidente e até hoje convive com isso. Esse é o real motivo
dele não querer que as pessoas matem perto dele, porque ele matou toda sua
família, depois foi para seu avô, ser criado por ele, aquele velho sentia o que
esse assassino fez, por isso nunca se deram tão bem. –concluiu John.
- Tudo foi um
acidente, eu te falei isso, você não tinha o direito de contar, era nosso
segredo, cada vez mais eu tenho nojo de você! As pessoas mudam, John Cater, eu era uma criança. –falou Christian.
- Ah, eu já ia esquecendo. Seu avô ainda detestava muito você, quando nos encontramos há alguns dias atrás, triste a notícia de sua morte, eu acho que fui o último a ter a honra de vê-lo vivo. -ironizou, John.
- Foi você, seu... -Christian falou com bastante raiva.
John apenas sorriu, mas todos ficaram
surpresos com aquela revelação de John que por sua vez resolveu aguardar Aleph
que foi até a casa de Joanna, mas como a vizinha já havia pegado Sophia, ele não
a encontrou, então retornou.
- Tudo bem. Sem mais revelações e segredos, eu queria a menina aqui, mas pena que ela não estava em casa. Então vamos começar, matarei todos vocês, um por um, para que nenhum de vocês sinta inveja ou receio. Vamos começar pelo líder que acabou de descobrir sua paternidade. –John falou colocando a armar na cabeça de Christian com o dedo no gatilho.
- Não!!! Não faça isso JC, por favor! –interrompeu, Pedro.
- Cale-se, Pedro! Não me interrompa. Mas você tem razão, não posso escolher assim. Vamos fazer isso na sorte e dessa vez não quero interrupções. –falou John. - Então vamos lá! Vamos ver quem será o primeiro. Uni... duni... tê... salamê... míngue... um... sorvete... colorê... o... escolhido... foi... vo.. cê... minha... mãe... mandou... eu... escolher... esse... daqui... mas... como... eu... sou... teimoso... eu... vou... escolher... esse... daqui... –cantou John lentamente apontando a armar de cabeça em cabeça até parar em um. - Não quero que nenhum de vocês se mexam ou falem alguma coisa, se caso se mexerem podem matar todos eles de uma vez só. Se bem que eu não queria matar você primeiro, mas é o jogo, são as regras! – finalizou John disparando cinco vezes na cabeça do escolhido.
Continua...





Estou passadaaaaaa!! Sabia que não ia ter estrutura para isso. Christian era mais frio do que imaginava traiu a confiança do agente Ucker, seu segredo foi revelado e ainda mais é taxado de assassino? Como assim? Ladrão sim, assassino já é demais, não? Não esperava que o segredo envolve sua família, pensei em conflitos internos a sua personalidade do tipo ele é frio e calculista hoje na sua vida adulta, mas, na sua adolescência ele podia ter participado de certos grupos que não eram boa influência, por exemplo. As possibilidades são infinitas.
ResponderExcluirMais uma morte, não vou apostar em ninguém mas pela ordem que estava as pessoas arrasadas tem uma ou duas opções em quem apostar.
Façam suas apostas, quem será que morreu dessa vez?
Esse foi o capítulo que mais demorei para terminar de ler,detesto ser interrompida quando estou lendo é esse capítulo foi ação do início ao fim, pense numa tensão, não sei vocês mas comigo é como se estivessem vivendo aquilo que estou lendo pra me um escritor bom é quando ele consegue envolve o leitor de tal maneira que tem hora que você se transporta para história, mais vamos lá Rossana contínuo apostando em Christian não acredito que ele seja um assassino prefiro acreditar que foi um acidente, agora JC esse sim é um mostro cantar música infantil para escolher quem vai matar kkkkkk é um doente. Não queria participar dessa aposta mas vamos lá eu acho que a agente Walker (não sei se acho, ou se quero que seja ela kkk) parabéns CFJr #buscapegafogo
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